Beato Inácio de Azevedo e companheiros, Museu Pio XII, Braga, Portugal |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O que foi dos corpos dos 40 mártires brasileiros assassinados por piratas protestantes calvinistas quando viajavam para o Brasil em 1570?
A resposta é surpreendente sobre tudo quando vem da nossa época tão descatolizada. Na ilha em ao local onde foram mortos no arquipélago das ilhas Canárias há uma placa comemorativa da memória deles com o nome de todos.
Mas em 1999 uma iniciativa de mergulhadores colocou no fundo do mar 40 cruzes de pedra no local onde foram jogados os mártires já mortos, agonizantes ou vivos.
O local não é profundo e pode ser visitado por mergulhadores que nadam no chamado “cemitério submarino”.
Na realidade, seus restos mortais não estão mais ali, mas ficou este tributo de homenagem a esses heróis da fé.
A história que hoje foi coroada com inesperado reconhecimento começou de modo trágico em 15 de julho de 1570.
O corsário francês Jaques Souri a mando do navio de guerra Le Prince interceptou o galeão Santiago, no qual viajavam rumo ao Brasil como missionários os padres jesuítas Ignacio de Azevedo e 39 companheiros, hoje todos canonizados como mártires.
Os piratas franceses apreenderam o navio e assassinaram cruelmente os jesuítas, jogando os corpos dos clérigos ao mar.