domingo, 25 de julho de 2010

Enterro de um príncipe imperial da Áustria

Exéquias da imperatriz Zita, catedral de Viena, 2.4.1989

Na cena representada no filme abaixo:

Após as exéquias solenes na catedral de Santo Estevão, Viena, os restos mortais dos augustos governantes da família dos imperadores da Áustria eram levados para a cripta dos capuchinhos no carro fúnebre imperial.

O protocolo a seguir foi observado, conforme à tradição, no funeral da Imperatriz Zita em 1º de abril de 1989:



O Grande Camareiro bate três vezes com uma bengala encastoada de prata na porta da capela do convento dos Capuchinhos, onde fica a cripta imperial.

O padre capuchinho porteiro pergunta:

‒ “Quem é o Sr.?” ou “Quem está aí?”

O Grande Camareiro declina o nome e os títulos do príncipe:

‒ “Eu sou N... Imperador da Áustria, Rei Apostólico da Hungria, Rei da Boêmia, da Dalmácia, da Croácia, da Eslavônia, da Galizia, da Lodomeria, da Ilíria e Rei de Jerusalém, Arquiduque da Áustria, Grã-duque da Toscana e Cracóvia, Duque de Lorena, de Salzburg, de Stiria, de Caríntia, de Carniola e de Bucovina, Grão-príncipe da Transilvânia, Margrave da Moravia, Duque da Alta-Silésia, da Baixa Silésia, de Módena, de Parma, de Piacenza e de Guastalla, de Auschwitz e Zator, de Ticino, de Friuli, de Ragusa e de Zara, Conde-príncipe de Habsburgo e do Tirol, de Kyburg, de Goritz e de Gradisca, Príncipe de Trento e de Brixen, Margrave da Alta e da Baixa Lusacia e de Istria, Conde de Hohenembs, de Feldkirch, de Brigance, de Sonnenberg, Senhor de Trieste, de Cattaro e de Marche, Grande-Voivoda da Sérvia, etc...”

Ouvindo a resposta, o padre porteiro se recusa a abrir dizendo:

‒ “Não conheço”.

O Grande Camareiro bate novamente três vezes na porta e pronuncia o nome do soberano morto respondendo a pergunta do frade “Quem é o Sr.?” ou “Quem está aí?”

‒ “Eu sou N... Sua Majestade o Imperador e o Rei”.

Resposta do religioso:

‒ “Não conheço”.
Cortejo fúnebre da imperatriz Zita, catedral de Viena, 2.4.1989

O Grande Camareiro dá mais três batidas.

A pergunta do irmão porteiro é a mesma:

‒ “Quem é o Sr.?”, ou “Quem está aí?”

Desta feita, o Grande Camareiro diz:

‒ “Sou N... um pobre mortal e pecador”.

A resposta final do padre porteiro é:

‒ “Pode entrar”.

As portas da cripta abrem-se e o caixão penetra através de uma dupla fileira de frades capuchinos que o recebem.

Em seguida, na capela é pronunciado o sermão final antes da descida do corpo à cripta.

Uma salva de 21 disparos de canhão ouve-se em Viena enquanto o féretro ingressa para sempre no sagrado panteão imperial.

Video: Enterro de um príncipe imperial da Áustria
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Uma nota tônica da boa ordem católica ‒ felizmente desenvolvida na Civilização Cristã ‒ é a harmonia e a proporção nas desigualdades geradas pela natureza humana e pela História.

Neste episodio mínimo do cerimonial de enterro de um imperador, imperatriz, arquiduque ou arquiduquesa da Áustria os extremos se tocam com uma harmonia e até uma poesia pungente: a glória do mais alto governante da Cristandade e a condição de ser humano pecador, própria a toda a descendência de Eva.


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rebelião cívica contra o “casamento homossexual” na Argentina: povo reprova políticos e mídia

Tucumán

Grupos de cidadãos saíram às ruas das cidades argentinas com panelaços em defesa do casamento. Eles pediam a revogação do voto do parlamento que introduziu o “casamento” sodomítico no Código Civil.

A população sente-se enganada por um processo legislativo que correu por baixo do pano e por deputados e senadores que prometeram votar no sentido contrário do que fizeram

O chefe do Cartório de Registro Civil da cidade de Concordia, na província de Entre Rios, fronteira com o Brasil, Alberto Arias, exprimiu no domingo sua rejeição ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo “por razão de consciência”. Ele delegará a obrigação a um funcionário caso alguém tente essa união anti-natural.

Os cidadãos querem o veto, porque querem a defesa do casamento. Apesar da impopularidade generalizada a reforma ameaça o próprio fundamento da família ‒ casamento ‒ equiparando-o às uniões homossexuais. É também uma ameaça contra os direitos da criança.

Arias, refletindo o sentimento da maioria da cidadania, declarou sua convicção de que não pode ser chamada de “casamento” a união de duas pessoas do mesmo sexo.

Esta é a segunda rejeição da reforma do Código Civil nos últimos dias. Na sexta-feira, na cidade de General Pico, província de La Pampa, a juíza Martha Covell, também se recusou a “casar” homossexuais “por questão de princípios religiosos”.

A rebelião cívica em defesa do matrimonio, longe de ser desencorajada pela ratificação parlamentar do projeto, animou panelaços em todo o país exigindo o veto à Lei comicamente apelidada de “gaymônio”.

Espontaneamente, os cidadãos chamando uns aos outros, na Capital Federal reuniram-se em grande número perante o Congresso Nacional para repudiar a lei, batendo panelas e objetos em rumoroso protesto

Em San Juan

Na Praça 25 de maio de San Juan, província do noroeste, a convocação foi feita através de SMS, Facebook, e e-mails.

San Juan
A rejeição da reforma do Código Civil para equiparar as uniões homossexuais ao casamento levou os cidadãos a continuar saindo às ruas para defender a família e defender o direito de menor de ser educado por um pai e uma mãe.

Os manifestantes também protestaram contra a capciosa doutrinação do “gênero”. Esta exige educar as crianças na falsa idéia de que ninguém nasce com um determinado sexo, mas que cada um escolhe o que quer.

Em San Juan, a convocação começou ao meio-dia, mas espalhou-se por todo o país. Muitos em outras cidades seguiram o exemplo em protesto contra o governo e os partidos políticos que aprovaram a lei.

O bispo de San Juan, D. Alfonso Delgado, disse que a lei do casamento homossexual “não tem a necessária legitimidade social” e foi feita à revelia das convicções do povo.

D. Delgado disse que a luta não acabou com a derrota parlamentar. “O compromisso com a dignidade do indivíduo, família e as crianças que são mais vulneráveis não termina com esta votação no Senado”.

“A norma jurídica aprovada não tem a necessária legitimidade social, porque contradiz um amplo consenso social observado no país. Trata-se de um grave dano ao bem social”, acrescentou.

Em Tucumán

Na populosa cidade de Tucumán, norte argentino, diferentes setores convocaram outro panelaço na Praça da Independência, na noite de quinta-feira 15 de Julho, repudiando “a covardia do senador provincial Sergio Mansilla”.

Os manifestantes também repudiaram a atitude da senadora Beatriz Rojkés, que votou contra a vontade do povo de Tucumán que 'representa', segundo disseram os organizadores. Não é uma questão de partidos, mas uma questão de valores básicos como a família que estão por cima de qualquer outra consideração.

Deputados e senadores, habituados à impunidade, estão descobrindo que em matéria como vida e família o povo pune em democracia de um modo que os têm espantados.

No Brasil, as esquerdas anti-vida já se preparam para desencadear nova ofensiva estimuladas pela lei argentina.

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

NÃO ao "casamento" homossexual! : dizem centenas de milhares de argentinos

200.000 diante do Congresso Nacional
Em uma histórica mobilização, 200 mil argentinos vindos de todo o país se congregaram esta tarde em frente ao Congresso da Nação para defender a família e o matrimônio como a união entre homem e mulher perante as tentativas de legalizar o “matrimônio” entre pessoas do mesmo sexo e conceder a estes casais o direito à adoção de crianças., informou ACI Digital.

Manifestação na cidade de Santa Fé
A poucas horas de que o Senado trate um polêmico projeto de reforma do Código Civil sobre este tema, já aprovado pela Câmara Inferior, os manifestantes se dedicaram a proclamar o valor do matrimônio e a necessidade de proteger a família.

Conforme informou a agência católica AICA, “os organizadores destacaram o caráter pacífico da manifestação cidadã.

“Só houve ordens positivas em favor do matrimônio homem-mulher, bandeiras argentinas, e uma frase em comum: ‘Salvemos a família’.

“A cor laranja identificou os manifestantes, em sua maioria famílias com filhos, estudantes e representantes de movimentos eclesiais”.

Um dos momentos culminantes foi o ingresso à praça de uma bandeira nacional de 200 metros.

Ela foi trazida especialmente desde Rosário, aos gritos de “Argentina, Argentina!”.

Não ao "casamento homossexual" em Córdoba, centro do país
Manifestações semelhantes vêm acontecendo em todo o imenso território argentino

Alguns grupúsculos de militantes homossexuais tentaram um "ruidazo" no Obelisco. O local é de muita circulação por causa de casas e cinemas noturnos.

Segundo a imprensa portenha teriam se aproximado ao ato perto de 300 pessoas.

O ato teve caráter escandaloso e provocativo, porém teve sirviu para patentear a espantosa desproporção entre os postuladores do aberrante "casamento" e os defensores da família bem constituída.

Infelizmente essa desproporção não se reproduz -- como seria normal numa democracia -- no recinto dos deputados e senadores. Antes bem prevalece o contrário.

Repúdio ao casamento sodomítico em Tucumán, no Norte argentino
A decalagem entre os desejos do povo representado e seus representantes ameaça fazer passar o "casamento" indesejado pela maioria dos argentinos.

Video: 200.000 argentinos dizem NÃO ao "casamento homossexual"
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200.000 diante do Congresso Nacional, Buenos Aires

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dez mil jovens equatorianos prometem castidade. E fidelidade no casamento

Jóvens católicos equatorianos prometem castidade e fidelidade
Dez mil jovens equatorianos das cidades de Quito e Cuenca engajaram-se publicamente a ficarem castos até o casamento e, este uma vez realizado, a serem fiéis até a morte, informou a Agência da Igreja Católica Argentina ‒ AICA.

Amparo Medina, membro de Ação Provida, instituição organizadora do ato, os milhares de jovens ouviram “testemunhos sobre a indústria da morte, dos anticonceptivos, o aborto, a mentira do preservativo, as conseqüências da anticoncepção”.

Falaram mulheres que “nas portas de uma clínica de aborto com a ajuda de voluntárias de Provida, puderam ver o que é em verdade um aborto, receberam ajuda e disseram Sim à vida.

Os berros de emoção dos jovens vendo as criancinhas salvas e sua felizes mães, foram um grande Sim à vida”, acrescentou.

“Voltaremos a repetir atos como este, pela vida de nossos filhos e de nossas famílias. Por um Equador livre do impero da morte, da anticoncepção e do aborto", concluiu Amparo Medina.

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