terça-feira, 25 de agosto de 2020

Santa Teresinha (3): perfeição que tem no Santo Sudário seu modelo acabado

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







CONCLUSÕES: A infância meditativa

Ela tinha o costume de subir a uma parte mais alta da casa, para ver as estrelas à noite, etc. E a “História de uma alma” ‒ que equivale a suas Memórias” ‒ fala das infinitudes que havia no pensamento dela.

Santa Teresinha tinha em si toda a doutrina contrarrevolucionária, mas não tinha a missão de explicitá-la. Ela tinha a missão de morrer pelos contrarrevolucionário, de viver, de traçar a Pequena Via que torna a Contra-Revolução acessível ao grosso dos que a seguem. Mas havia todo um firmamento de ideias nela, o qual já desde essa idade se prenuncia.

Era uma criança altamente meditativa. No fim da vida, quando estava madura para o Céu, e portanto quando tinha atingido a santidade a que a havia destinado o desígnio da Providência, ela contava que quando tinha por volta dos dez anos ‒ quer dizer, um pouquinho mais velha do que está aqui ‒ ia com a irmã a um belvedere lá dos Buissonnets, e tinham conversas em que ela recebia tantas ou mais graças do que as que receberam Santo Agostinho e Santa Mônica no famoso colóquio da hospedaria de Óstia, pouco antes de Santa Mônica morrer. Portanto, quando a santidade de Santa Mônica estava consumada, e ela estava para ir para o Céu.

No fundo, nota-se isso no olhar dela. Não se pode descrever um olhar.

Se se perguntasse a São Pedro o que lhe disse o olhar de Nosso Senhor, o que poderia ele responder? Responderia:

“Ele disse algo por onde eu chorei a vida inteira. As lágrimas mais amargas e mais doces que jamais se choraram, depois das de Nossa Senhora, chorei-as eu”.

E não teria outra coisa para dizer, pois o olhar é algo de inefável. Ou se vê aqui esse olhar e se sente, ou não se o vê, e não posso fazer nada.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Santa Teresinha (2): perfeição que tem no Santo Sudário seu modelo acabado

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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sócio do IPCO,
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Continuação da postagem anterior: Santa Teresinha e a “infância espiritual”(1)




5ª) O sorriso

Numa parte mais delicada da análise, percebemos que a boca é reta, com os lábios finos e muito firmes. É uma firmeza na qual não existe uma gota de amargura.

Pelo contrário, há um certo sorriso indefinível. Falam tanto do sorriso da Gioconda, mas isto é que é sorriso! Ela não está nem um pouco sorridente, mas há um sorriso indefinível nos lábios dela. Há qualquer coisa nela que sorri, sem que se possa propriamente dizer que ela está sorrindo.

Tem-se a impressão de que o fotógrafo disse a ela para sorrir, e ela, para não desatender a ele, esboçou qualquer coisa vagamente à maneira de sorriso.

Há algo de sorriso espalhado no rosto dela: está um pouco nos olhos, um pouco nos lábios, está numa afabilidade geral da pessoa. Ela está numa posição muito afável e muito acolhedora, numa posição de muito boa vontade em relação a todo mundo.

No entanto, é uma atitude risonha que indica ao mesmo tempo força de alma e caráter, no sentido próprio da palavra.

É o contrário dessas imagens sulpicianas de Santa Teresinha que se encontram por aí: derramando rosas, e sorrindo não se sabe de que jeito. Não têm nada deste sorriso.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Santa Teresinha e a “infância espiritual”(1)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A família Martin foi uma das muitas famílias católicas que se inscreveram nas confrarias de oração para atender os pedidos de reparação e penitência feitos por Nossa Senhora em La Salette.

Santa Teresinha do Menino Jesus também fez parte delas.

No inicio de outubro, a festa desta grande santa que quis se fazer “pequena” é ocasião propícia para estas postagens em dias sucessivos.

A personalidade de Santa Teresinha numa fotografia

A esta magnífica fotografia de Santa Teresinha do Menino Jesus falta apenas o relevo, para se dizer que ela está viva.

Para comentar essa alma, procurarei explicitar as a impressões que esta fotografia produz.

Primeira impressão

A primeira impressão, ao olhar para ela, é a seguinte:

Que menina! A primeira explicitação, o primeiro jorro, deve ser assim.

Ela é ainda menininha, cheia de vida, de frescor, saltitante, e com essa espécie de extroversão própria de uma menina ainda na infância.

Aí se vê a beleza de uma alma de criança, na delicadeza, na fragilidade, na louçania da natureza feminina. Como essa fotografia é bem apanhada, e como pegou bem essa menina!

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Etiqueta e protocolo em ambiente aristocrático tranqüilizam as crianças

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Alvear Palace Hotel de Buenos Aires inaugurou um curso intensivo de etiqueta, protocolo e boa educação para 30 crianças de 8 a 13 anos.

Elas se sentam adequadamente em mesas com louça de porcelana, copos de cristal e talheres de prata.

Assistem a palestras de comportamento em sociedade, enquanto garçons de luvas brancas servem água, sucos e delicados sanduíches.

A professora Karina Vilella ensina como uma pessoa educada deve pegar os talheres, cumprimentar, dizer “por favor”, agradecer, ser pontual, etc.

As crianças aprendem a montar uma “mesa inglesa” e uma “mesa francesa” e o modo de distribuir nelas os convidados.