terça-feira, 29 de agosto de 2023

12.000 valencianos bordaram um Manto para a Virgem dos Desamparados, sua padroeira

O novo manto da Virgem dos Desamparados, bordado por 12.000 valencianos
O novo manto da Virgem dos Desamparados,
bordado por 12.000 valencianos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Enquanto as igrejas se esvaziam abandonadas por uma humanidade que esquece a religião católica e seus abençoados costumes e tradições de piedade, em Valência, Espanha, 12.000 fiéis deram comovedor exemplo filial bordando um novo manto para a padroeira da cidade a Virgen de los Desamparados, segundo relatou o jornal espanhol “La Razón”, entre outros.

Quando o manto foi apresentado para apreciação do público no Salão Nobre da Associação Mercantil foi recebido com uma aclamação.

O manto da Virgen de los Desamparados foi depois oferecido oficialmente à Virgem e benzido na Basílica da cidade na data de comemoração do Centenário da Coroação da Virgem.

A apresentação, dita “Descobrição” do manto, aconteceu após um jantar e um leilão beneficente com cerca de 400 comensais que reuniram os fundos para pagar a maravilhosa obra e mais uma coroa para Nossa Senhora denominada Coroa da Caridade.

Filas de voluntários para bordar o novo manto da Virgem dos Desamparados
Filas de voluntários para bordar o novo manto da Virgem dos Desamparados
As mais de 12.000 pessoas que participaram na prodigiosa costura deste manto histórico “choraram, ficaram comovidas” como filhos que se rejubilam com o presente que adorna a Mãe amada.

O diretor dos trabalhos, Jaime Guillem, recorda que um cego participou no bordado e até incentivava a outros dizendo: “se eu sou cego e vou bordar, com certeza você também pode fazer”.

O manto, antes da dedicação, percorreu diferentes pontos de Valência e da província, incluindo a prisão de Picassent. Os presos a receberam “cantando e rezando num dia único, de muita alegria”.

Presentação do novo manto da Virgem dos Desamparados
Presentação do novo manto da Virgem dos Desamparados

A base do manto é de seda e prata. E os bordados foram feitos com fio de ouro fino. Alfaiates supervisionaram os trabalhos para garantir que o manto encaixasse exatamente na imagem.

As doações cobriram todas as despesas do Manto e ainda sobrou para a Coroa da Caridade. As pessoas chegaram a ficar na fila por até duas horas só para participar do bordado chorando emocionadas.



terça-feira, 15 de agosto de 2023

Jovem católico impediu com sua mochila o apunhalamento de quatro crianças

Imigrante árabe tenta matar crianças e rapaz da mochila reage
Imigrante árabe tenta matar crianças e rapaz da mochila reage
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Abdalmasih H., imigrante do Meio Oriente de 31 anos, esfaqueou selvagenmente quatro criancinhas que estavam em seus carrinhos passeando em Annecy, turística cidade dos Alpes franceses, egundo descreveu “La Nación”.

Um jovem francês de 24 anos de nome Henri que passava casualmente pela praça usou sua mochila para enfrentar o agressor e pô-lo em fuga.

Muitos franceses depositaram flores na área de jogos infantis, e a mídia, sempre acobertadora dos atentados islâmicos, desta vez se encheu de elogios a Henri, apelidado “o héroe da mochila” – “le héros au sac a dos”, em francês.

O imigrante feriu gravemente a quatro crianças de entre 22 meses e 3 anos de idade, e também a dois adultos.

Até o presidente Emmanuel Macron, muito criticado pelo seu laxismo diante da criminalidade islâmica foi à cidade alpina de Annecy, para agradecer a médicos, policiais, bombeiros e até a Henri!

Henri se defendia com uma mochila na mao enquanto o atacante tentava esfaqueá-lo. Mas Henri o perseguiu até se afastar.

Imigrante tenta apunhalar crianças em playgroun de Annecy
Imigrante tenta apunhalar crianças em playground de Annecy
O jovem, que estuda filosofia e administração explicou que reagiu desse modo porque era vontade de Deus que ele estivesse ali para intervir.

Como católico disse que uma força dentro dele, presumivelmente uma graça, o empurrou a reagir. “Deixei-me guiar pela Providencia e pela Virgem Maria. Pronunciei meu adeus à vida e deixei que eles decidissem o que aconteceria.

“Só sei que não foi por acaso. Em minha viagem às catedrais, encontrei esse homem e agi instintivamente. Era impensável não fazer nada”, declarou a CNEWS. “Tentei agir como todos os franceses deveriam ou iriam agir”.

Fez muito bem, mas infelizmente não são todos, neste mundo descristianizado, que reagem assim com espírito de Fé.

Momentos em que o jovem católico enfrenta assassino e o põe em fuga
Momentos em que o jovem católico enfrenta assassino e o põe em fuga
Henri tem o perfil de Instagram “Le chant des cathédrales” (“A canção das catedrais”), onde ele narra suas aventuras percorrendo a pé as 280 catedrais francesas.

O pai de Henri, François, contou que “ele não parou de correr atrás do agressor por muitos minutos, para evitar que ele voltasse e matasse ainda mais crianças. Acho que evitou a carnificina assustando-o. Realmente muito corajoso”.

François pediu que seu sobrenome não fosse publicado, para preservar a sua família aos olhos do público em um momento de choque e indignação na França provocado pela brutalidade do ataque e pelo desamparo das jovens vítimas, semelhante ao de outros casos análogos.

Catedral Notre Dame de Paris antes do incêndio
Catedral Notre Dame de Paris antes do incêndio.
O amor das catedrais vivia no jovem herói da mochila
“Atacar crianças é o ato mais bárbaro que se possa imaginar”, disse o chefe de Estado que, segundo a primeira-ministra Elisabeth Borne, quatro menores “foram submetidos a cirurgia e estão sob vigilância médica permanente”.

Abdalmasih obteve asilo na Suécia em 2013 e teria chegado à França no final de 2022.

Após ser submetido a exame psiquiátrico, o tribunal prorrogou a sua prisão preventiva. A promotoria de Annecy descartou um ato terrorista e disse que o agressor agiu sob efeito de álcool ou drogas.

Ainda que for verdade, o povo francês tende a achar que crimes com estas características são estimulados pelo Corão, ainda que os promotores do ecumenismo católico digam o contrário.