terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Hiroshima: Nossa Senhora de Fátima
salvou padres jesuítas da bomba atômica

Quatro dos jesuítas salvos fotografados diante das ruínas da missão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, há quase 75 anos aconteceu o “Milagre de Hiroshima”. O desconcertante prodígio vem sendo evocado em numerosas publicações desde o início do ano.

Esse consistiu na sobrevivência de oito padres jesuítas à devastação pela bomba atômica que explodiu acima de onde eles estavam num raio em que ninguém sobreviveu.

Não só a onda expansiva, mas também a radiação – que matou muitos milhares mais de pessoas nos dias seguintes – não lhes fez efeito algum.

O Pe. Hugo Lassalle, superior dos jesuítas no Japão, e os sacerdotes Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na paróquia da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, que resistiu à bomba.

No momento da explosão, um deles estava celebrando a Missa, outro tomava seu café da manhã e os outros realizavam tarefas diversas nas dependências paroquiais.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Amor pela música barroca no Chaco e Amazônia empolga guaranis

Rumo ao ensaio de música barroca na Amazônia.
Rumo ao ensaio de música barroca na Amazônia.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Nas ruas e igrejas de San Ignacio, na região boliviana de Chiquitania na transição entre o Chaco e a Amazônia, a 200 kms do Brasil, soa um rumoroso desmentido à demagogia comuno-tribalista que eclodiu no Sínodo Pan-amazônico de 2018.

A população toda ela é descendente dos “povos originários” guaranis.

O comuno-tribalismo de missionários adeptos à “teologia da libertação” e ONGs herdeiras do utopismo comunista quereriam jogá-los de volta ao primitivismo precolombino.

Mas o que a população gosta é de Bach, Vivaldi e da música barroca. E a executa com tanta habilidade, bom gosto e paixão que deixou pasmo ao jornalista do “Le Figaro Magazine” de Paris que foi até essa região chaco-amazônica para fazer ampla reportagem. (dezembro de 2019, págs. 67 e ss.)

Félix, de 17 anos, apaixonado pela música barroca, mostrou à jornalista Manon Quérouil-Bruneel, o Stradivarius que ganhou como melhor aluno de orquestra municipal.