terça-feira, 27 de julho de 2021

O sacrifício indispensável

Não é dado a qualquer um ser pescador de pérolas
Não é dado a qualquer um ser pescador de pérolas




Não é dado a qualquer pessoa exercer o duro ofício de pescador de pérolas.

As compleições fortes são capazes de resistir à pressão da água e às agressões dos polvos, para descer até o fundo do mar e colher a pérola alvíssima que procuram.

Mas os organismos débeis se sentem asfixiados quando se aprofundam um pouco nas águas verdes do oceano, e são forçados a retroceder com as mãos vazias, para respirar a brisa amena e retornar a pressões fracas, longe das quais são incapazes de viver.

Do mesmo modo, certas almas são capazes de se aprofundar nas mais sérias cogitações, onde vão buscar a pérola inestimável da verdade.

Outras, porém, se sentem asfixiadas quando as ideias se tornam um pouco mais densas, e retrocedem imediatamente, de mãos vazias, à banalidade estéril, único ambiente que conseguem suportar.

O sacrifício que se requer [de nossa geração] não é o do sangue; a morte não é o perigo supremo que se impõe ao moço de hoje enfrentar, mas a própria vida.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Milagre Eucarístico de Gorkum, Holanda – El Escorial, Espanha, 1572

Milagre eucarístico de Gorkum, custodiado no El Escorial
Milagre eucarístico de Gorkum, custodiado no El Escorial
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Relíquia deste Milagre Eucarístico pode ser venerada em Espanha no Real Mosteiro do Escorial, mas o prodígio ocorreu em Gorkum, Holanda, em 1572.

Alguns mercenários protestantes entraram na catedral da cidade e a saquearam.

Em sinal de desprezo, um dos mercenários que usava uma bota com pregos pisoteou uma Hóstia consagrada, abrindo nela três furos, que imediatamente começaram a sangrar.

Eram seguidores de Zwinglio (os chamados “Guex de la Mer”) mercenários do príncipe de Orange que como seu heresiarca-mor negavam a presencia real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia.

Esses indivíduos, depois de ter invadido e saqueado a cidade, foram à Catedral e assim que entraram forçaram o Tabernáculo com uma barra de ferro e pegaram o Ostensório com o Santíssimo Sacramento.

Assim que começou a sair Sangue dos furos na Hóstia formaram-se três pequenas feridas redondas.

Ainda hoje podem se ver as marcas da bota do soldado rodeadas por difusas manchas de cor avermelhado. Porque a Hóstia permanece inteira e é venerada na sacristia do Real Mosteiro de São Lourenço do Escorial (perto de Madri)

Um dos profanadores, arrependido e transtornado, foi avisar o cônego Jean van der Delf que recuperou a Hóstia. O arrependido se converteu ao catolicismo e mais tarde se fez religioso franciscano.

A Relíquia passou de mão em mão. Ela foi trasladada a Viena por Fernando Weidmer, capitão do exército do imperador Rodolfo II.

terça-feira, 13 de julho de 2021

Americanos procuram charme e história das árvores antigas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Uma árvore anosa no jardim costuma estar ligada a eventos familiares, e até sociais ou de um país, sendo em muitos casos um testemunho vivo da história e da tradição que a modernidade recusa, incompatível com os novos estilos arquitetônicos.

Acontece que nos tempos atuais cresce a apetência de fazer casas novas com estilos tradicionais.

As novas técnicas e um vasto leque de restauradores ou artesãos produtores de objetos antigos, prosperam procurados pelos proprietários sedentos de passado e fugitivos da modernidade.

A tendência é forte nos EUA, mas enfrenta dificuldades. Entre elas, o fato de o jardim de uma casa nova não tem árvores anosas que aportam seu prestigioso charme de tradição. E até sua ausência denuncia uma modernidade não palatável.

A solução, entretanto, apareceu: Walter Acree um jovem rebelde que cortava a grama sem sapatos e cujos cabelos caiam até os ombros, segundo reportagem de “La Nación”.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Senso cristão, familiar e patriótico impede mortes com arma de fogo na Suíça

Este soldado suíço deve guardar bem
todo este equipamento... em casa!
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A posse de armas, inclusive para uso militar, está generalizada na Suíça, porém os crimes com arma de fogo são tão poucos que nem sequer há estatísticas sobre eles, noticiou já há muito a BBC e a situação pouco mudou, graças a Deus.

O país tem seis milhões de habitantes e há pelo menos dois milhões de armas de fogo privadas, entre as quais se incluem por volta de 600.000 fuzis automáticos e 500.000 pistolas.

A Suíça possui um sistema de defesa nacional único no mundo, que ela desenvolveu ao longo dos séculos numa autêntica tradição.

O país exige que cada homem pertença a uma milícia regional e receba treinamento durante alguns dias ou semanas durante quase toda sua vida. 

Entre 21 e 32 anos, os homens servem na tropa regular e recebem um fuzil de assalto M-57 e 24 pentes de munição, que devem conservar em casa. Posteriormente passam a fazer parte das milícias regionais que também exigem certo treino, além da posse e manutenção das armas em casa.