Imagem que pertenceu a Dona Lucília Corrêa de Oliveira, artesanal francesa, de grande piedade e expressão, reflete a bondade do Sagrado Coração, era o analogado primário de todas as devoções dela. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O que essa imagem do Sagrado Coração de Jesus torna patente aos nossos olhos?
Quando a pessoa é tocada por uma graça, ela apresenta muito bem a certeza de que Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus.
Nosso Senhor está tão bem representado, tão ereto; o busto e o porte d’Ele tão varonis, tão sérios, próprios a quem pensa em tudo com seriedade para ver a realidade das coisas.
É a própria imagem da certeza.
O conjunto revela a amplitude das grandes visões do universo e de tudo quanto existe.
O cabelo d’Ele divide a cabeça em duas partes, parecendo marcar uma simetria universal no mundo onde tudo se pode ver em dois aspectos afins, mas distintos, e que constituem uma harmonia superior.
O cabelo cai ao longo da cabeça e sobre os ombros mansamente, lisamente; em uma ordem perfeita, impecável, suave.
Tão acolhedora e tão afável, que não há um fio que não esteja bem posto.
O olhar dirigido ao observador é cheio de convicções e de reflexões, que se acumularam num prodigioso depósito de certezas, comunicando-se estas às outras que Ele vai deduzindo.
Tudo isso se passa num plano tão alto, tão extraordinário, que Ele se manifesta ao mesmo tempo como verdadeiro rei e verdadeiro mestre.
Rei por excelência é Ele. Não porque tem o hábito de mandar, nem porque os outros reconhecem n’Ele o direito de mandar, mas por sua própria essência.
É rei na sua essência, independente do que os demais pensem ou não pensem, queiram ou não queiram.
Mestre por excelência é Ele, que ensina uma verdade perfeita, total, a respeito da qual não há nada a dizer, senão: “Sim, adoro-Vos!