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Raios sobre a igreja católica da Santíssima Trindade, Schwertner, Texas, 17-07-2014. |
Assim exprime o Profeta Ezequiel os lamentos de Deus — que é, segundo o Salmista, lento em irar-se e cheio de clemência (Sl. 102,8) — sobre as infidelidades do povo eleito.
Com a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, a cólera divina encontrou por fim aquela “sebe” que procurava, e descarregou-se sobre Ele, o Inocente, poupando-nos a nós, os verdadeiros culpados.
Ao longo da vida da Igreja, o Divino Espírito Santo foi inspirando almas de escol a se associarem a essa missão de “para-raios” da justiça divina.
Assim nasceram as várias Ordens contemplativas, exércitos de vítimas voluntárias que se isolavam do mundo a fim de se oferecerem de modo mais eficaz em resgate dos pecadores.
Orações, clausura e penitências livremente consentidas — calibradas pela mesma inspiração do Divino Esposo — foram sempre suas armas.
Com seu holocausto contínuo, impetravam também de Deus a conversão dos mesmos pecadores, abrindo largas veredas para outro exército, o dos missionários, que iam assim colher a vasta semeadura da Graça.
Admirável exemplo de conversão obtida por uma religiosa
Em pleno século XX, quando a rejeição oficial das nações a Deus mais se patenteou, a atuação desses para-raios em meio a um dos castigos mais eloquentes do Deus Vingador sobre a humanidade pecadora — a II Guerra Mundial — constitui um exemplo entre muitos.