A miraculosa conversão de Alphonse-Marie Ratisbonne |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Havia no século XIX, um judeu de linhagem e religião muito rico, aparentado aos Rothschild, e chamado Ratisbonne.
Ele frequentava a alta sociedade, e estava em Roma numa viagem de turismo elegante entre os meios diplomáticos e a embaixada da França.
Uma vez foi à igreja de Sant’Andrea delle Fratte com um amigo que ia encomendar uma Missa de sétimo dia, por um terceiro amigo deles que tinha falecido. Esse terceiro tinha oferecido a vida para a conversão do Ratisbonne.
Como o Ratisbonne era judeu, não entrou na sacristia e enquanto o amigo tratava com o padre, ficou na igreja perambulando de um lado para outro.
Até que diante de um altar lateral de São Miguel Arcanjo, viu Nossa Senhora aparecer-lhe.
Nossa Senhora pousava sobre um altar revestido de toalha de linho para a Missa, estava com uma coroa de Rainha, uma túnica comprida, um cinto servindo de faixa e sorria para ele, com as mãos abertas.
Tinha todas as características da invocação de Nossa Senhora das Graças.
Ele compreendeu que estava diante de uma aparição verdadeira da Mãe de Deus, pôs-se de joelhos e se converteu.
Com enorme surpresa para o outro viu que era extraordinário o judeu rezando devotamente para São Miguel Arcanjo, que era o que ele via.