terça-feira, 25 de maio de 2021

Pastor convertido pelo Santíssimo Sacramento professa grandes verdades silenciadas

O ex-pastor Eduardo Faria converteu-se ao catolicismo tocado pela Presença Real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento
O ex-pastor Eduardo Faria converteu-se ao catolicismo
tocado pela Presença Real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O ex-pastor protestante Eduardo Faria que andava pela estrada da perdição converteu-se ao catolicismo tocado pela Presença Real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, que os protestantes negam furiosamente, segundo noticiou “Aleteia”.

O ex-pastor narrou sua conversão na missa do Domingo de Ramos, 28 de março de 2021, na presença do arcebispo de Juiz de Fora, MG, dom Gil Antônio Moreira, na catedral metropolitana de Santo Antônio.

Ele afirmou verdades que não se ouvem nos púlpitos católicos silenciadas por um falso ecumenismo.

Ele se penitenciou porque durante 20 anos esteve “numa igreja cismática, uma igreja que não está em comunhão com a Igreja que o Senhor Jesus fundou”.

Trabalhou por esse cisma durante 10 anos, até que, segundo suas palavras: 

“Fui surpreendido pela verdade, pela bondade e pela beleza da Igreja que nosso Senhor Jesus Cristo fundou”.


Os estudos que ele fez sobre as Sagradas Escrituras, a história da Igreja e os padres apostólicos o ajudaram a concluir que “a Igreja Católica de hoje é exatamente a Igreja Católica que nosso Senhor Jesus fundou”.

E acrescentou: 

“Fui atraído pela beleza da comunhão dos santos, pela beleza do amor materno de Nossa Senhora, eu fui atraído pela beleza da Sagrada Eucaristia”.


Ele teve que vencer inúmeros sofismas e artifícios do demônio. Um dos piores proveio do “ecumenismo”, que à luz de seu testemunho nunca será suficientemente execrado.

Um teólogo protestante – aliás um “católico” não lhe teria sido mais demoniacamente enganoso – lhe afirmou que a conversão ao catolicismo seria “anti ecumênica” e desnecessária.

No ver deste mal teólogo, o pastor poderia continuar em sua comunidade protestante e adotar uma postura mais aberta à Igreja Católica, sem se tornar católico ele próprio.

Eduardo respondeu: 

“depois de descobrir tudo o que eu descobri, como eu posso não me tornar católico? Como eu posso não me alimentar do Cristo Eucarístico, que vem ao meu encontro e se entrega por mim?”.

E reforçou sua posição inspirado pela graça que toca a todos os católicos sinceros:

“eu sou católico porque somente na Igreja Católica eu me encontro com Cristo Eucarístico, com Jesus sacramentado”.


Ele tomou essa decisão “sabendo que perderia muita coisa”. Mas, a este respeito, afirmou: 

“ter perdido tudo o que eu perdi não foi absolutamente nada diante do tesouro que eu encontrei, diante da bondade, da beleza e da verdade da fé católica”.


O Santíssimo Sacramento opera inumeráveis milagres, não só na história, mas no nosso quotidiano.

Mas, os maiores dos milagres não consistem em manifestações exteriores admiráveis como temos recolhido nesta página, mas eles estão em tocar e mudar o coração dos pecadores e dos homens sem fé.

É o caso de Eduardo Faria, ex pastor de igreja falsa e “cismática” que constatou no Santíssimo Sacramento a presença do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nós fazemos um com ele na adoração ao Senhor dos Senhores presente verdadeira e substancialmente em Corpo, Sangre, Alma e Divindade nas Espécies Consagradas do Altar.


terça-feira, 18 de maio de 2021

A Imaculada Conceição vitoriosa sobre o Estado Islâmico

Reinstalação da Imaculada Conceição em Qaraqosh, Iraque
Reinstalação da Imaculada Conceição em Qaraqosh, Iraque
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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Qaraqosh é a cidade cristã mais importante da bíblica planície de Nínive no norte do Iraque.

Foi uma das mais furiosamente atacadas pelo demoníaco movimento Estado Islâmico (denominado também Al Qaeda, ISIS ou Daesh) sobre tudo contra os símbolos e templos católicos, como explicou a informada agência Asia News.

Agora os católicos comemoraram a recolocação de uma estátua de Nossa Senhora no topo da torre do sino da Igreja Católica Síria da cidade, totalmente reconstruída.

Esse local de culto é especialmente amado pelos católicos e foi incendiado pelo Estado Islâmico durante a ocupação que começou em agosto de 2014 e destruiu todos os símbolos cristãos.

Mas, os católicos locais comemoraram como vitória sobre a demolição diabólica reconstruindo o local de culto nos últimos anos.

“A torre do sino desta igreja, a maior da planície de Nínive, foi totalmente arrasada no momento da libertação, com um míssil ou uma bomba, não sabemos exatamente”, declarou o Pe. Paul Thabit Mekko a Asia News.

Restauração do Cruzeiro na igreja de Nossa Senhora em Qaraqosh
Restauração do Cruzeiro na igreja de Nossa Senhora em Qaraqosh
Sobre a parte do antigo campanário refeito novo foi colocada a estátua de Nossa Senhora.

A igreja de Qaraqosh, ou Bakhdida pelo nome aramaico, é dedicada à Imaculada Conceição.

Um escultor fez a imagem como também fez a estátua de Nossa Senhora para a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Bagdá, cenário de mais outro massacre da Al-Qaeda em 2010.

O Estado Islâmico em Qaraqosh devastou casas, igrejas, a biblioteca e outros locais de alto valor cultural na cidade e dezenas de milhares de pessoas fugiram com pressa.

A cidade foi libertada em 2016 por soldados americanos que só acharam restos de saques e devastação por todos os lugares quando as pessoas começaram a retornar.

O “Califado” como também se fazia chamar inspirado no Corão odeia todas as formas culturais antigas inclusive não-cristas. Queimou e saqueou a maior parte do patrimônio cultural e literário da cidade.

A igreja de Nossa Senhora de Qaraqosh profanada pelos islâmicos (acima) e restaurada hoje (embaixo)
A igreja de Nossa Senhora de Qaraqosh
profanada pelos islâmicos (acima) e restaurada hoje (embaixo)
A salvação dos tesouros culturais de Qaraqosh devem muito o frade dominicano iraquiano Najeeb Michaeel que sob a mira dos terroristas os resgatou e levou em fuga a toda velocidade 3.500 manuscritos orientais dos séculos X a XIII.

A caravana salvadora atravessou diversos controles inclusive muçulmanos até chegar a Erbil, no Curdistão, onde essa valiosa parte da memória da Mesopotâmia ficou a salvo até os presentes dias.

O Pe. Najeeb Michaeel renovou, em pleno III milênio, uma velha e admirável tradição da Igreja Católica: a de salvar a cultura e a civilização dos povos ameaçadas pela barbárie. Cfr.: O padre que salvou grande tesouro cultural iraquiano com um terço na mão 

Trabalharam também instituições de caridade cristãs e outras organizações, incluindo a Igreja Sírio-Católica, e a biblioteca foi reaberta se tornando uma referência para a área.

Nem mesmo a pandemia interrompeu a restauração do catolicismo e da cultura local, não se registrando casos de contágio.


terça-feira, 11 de maio de 2021

S.S. Pio XII viu o “milagre do sol” quatro vezes no Vaticano

70.000 pessoas contemplam o “milagre do sol” em Fátima em 1917
70.000 pessoas contemplam o “milagre do sol” em Fátima em 1917
Luis Dufaur
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No dia 13 se comemora o início das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Infelizmente, mais uma vez, os fiéis ficarão proibidos de concorrer, como faziam todos os anos, ao santuário da históricas aparições em que Nossa Senhora advirtiu à humanidade dos castigos que viriam se não corrigiam os maus costumes.

Corroborando a importância dessas advertências na última houve a portentoso “milagre do sol” diante de 70.000 pessoas em Fátima.

Esse “milagre do sol” tal como aconteceu em Fátima repetiu-se quatro vezes diante do olhar de S.S. Pio XII no Vaticano em datas sucessivas posteriores.

Segundo informou o vaticanista Andrea Tornielli, citado pela agência Zenit, o fato ficou consignado num bilhete manuscrito do próprio Papa que foi exposto na amostra “Pio XII: o homem e o Pontificado”, na Santa Sé.

O bilhete foi achado nos arquivos da família do Pontífice.

“Eu vi o ‘milagre do sol’, esta é a pura verdade”, escreveu ele.

No bilhete, Pio XII esclarece que o fato se deu em 30 de outubro de 1950, às 16 hs., durante seu habitual passeio pelos jardins vaticanos, perto de uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.

"O sol, que estava ainda bastante alto, aparecia como um globo opaco amarelado, circundado ao redor por um círculo luminoso", que, contudo, não impedia em absoluto fixar o olhar «sem receber o mais mínimo incômodo. Havia uma pequena nuvem adiante».

A nota de S.S.Pio XII continua descrevendo "o globo opaco" que "se movia para fora ligeiramente, seja girando, seja movendo-se da esquerda para a direita e vice-versa. Mas dentro do globo se viam com toda clareza e sem interrupção fortíssimos movimentos".

O milagre se repetiu, segundo o Papa, nos dias 31 de outubro, 1º e 8 de novembro do mesmo ano, antes, durante e depois da definição do dogma da Assunção de Nossa Senhora.

Teriam sido avisos da Providência no sentido de que era chegada a hora de fazer a consagração da Rússia nos termos pedidos por Nossa Senhora em Fátima?

O fato é que esta ainda não foi feita e os erros socialistas e comunistas seguem devastando o mundo.


terça-feira, 4 de maio de 2021

Santa Catarina de Siena: quem teme a opinião dos homens nunca será santo

Santa Catarina de Siena. Giovanni di Paolo (1399 - 1482). Brooklyn Museum
Santa Catarina de Siena. Giovanni di Paolo (1399 - 1482).
Brooklyn Museum
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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“Santa Catarina de Siena (ou Sena) (1347-1380), Virgem, Amou apaixonadamente a Santa Igreja, Pregou a reforma da Igreja e a Cruzada”.


Uma santa que prega a Cruzada é contrária à piedade molemente sentimental.

Entre outros dados biográficos de Santa Catarina de Siena lemos:

“A Gregório XI a Santa fala com severidade daqueles que são caridosos e compassivos por amor carnal, da mesma maneira que são cheios de complacência para com o próprio corpo”.

“Caridoso e compassivo por amor carnal”, é típico do pai, marido, mulher, filho que tem um apego para além do razoável com os membros de sua família.

Por isso é levado a não ver os defeitos dos seus parentes e a pactuar até com os defeitos deles, imaginando-os melhores do que são por um amor que vem da carne, do sangue, do lado físico, que não tem nada de sobrenatural.

Ela fala contra isso que fala. Se aplicava muito, naquele tempo, aos Papas, bispos que tinham nepotismo e favoreciam parentes.

Santa Catarina de Siena, desposório místico com Cristo, Giovanni di Paolo di Grazia
Santa Catarina de Siena, desposório místico com Cristo, Giovanni di Paolo di Grazia
“Semelhantes seres, vendo seus subordinados caírem em pecado, fingem não o perceber a fim de não se sentirem em obrigação de castigá-los.

“Ou então, se os castigam, é com tanta brandura que mais parecem passar unguento sobre o vício, pois temem sempre desagradar alguém a provocar mais descontentamentos.”

Um Prelado que agisse dessa maneira também entraria na mesma censura:

“Oh, meus filhinhos, quem sabe se não é inteiramente conveniente que as moças usem a saia cinco centímetros acima do joelho. Não vos irriteis.

“Eu não quero dizer que tem mal nisso, não. Eu digo, quem sabe, talvez etc.” Ou então não dizer palavra nenhuma...

“Querer viver em paz é, muitas vezes, a maior das crueldades”.
Essa frase mereceria ser escrita ao pé de uma imagem de Santa Catarina de Siena e posta numa capela com letras de ouro: “querer viver em paz é, muitas vezes, a maior das crueldades”.

Ora, o próprio da tolerância para os defeitos dos familiares é querer viver em paz. Mas é uma crueldade que deveria receber admoestações salutares.

Santa Catarina de Siena  dita seus 'Diálogos' ao Beato Raimundo de Cápua, Giovanni di Paolo (1399 - 1482). Detroit Institute of Arts
Santa Catarina de Siena  dita seus 'Diálogos' ao Beato Raimundo de Cápua,
Giovanni di Paolo (1399 - 1482). Detroit Institute of Arts
“Quando o abscesso está formado, é preciso que ele seja inciso pelo ferro e queimado pelo fogo e se deixarmos de fazer isso para apenas tratá-lo com bálsamos, alastra em extensão e a morte, muitas vezes, é precipitada”.

Às vezes interesses superiores recomendam prudência. Mas interiormente a gente deve ter esse estado de espírito e sofrer essa prudência com suma tristeza.

O mais das vezes aquele que tem condescendências para quem não é verdadeiro católico, não é condescendente com os verdadeiros católicos.

É o quê? Egoísmo, egoísmo, egoísmo, e com a aparência de bondade...

Numa carta ao cardeal Pierre d’Estaing, Santa Catarina escreve:

“Eu desejo ver em vós um homem de coragem. A alma que teme a opinião dos homens não atingirá jamais a perfeição”.
Essa é outra frase a ser gravada em ouro: a pessoa que teme a opinião dos homens jamais alcançará a santidade.

Porque se a pessoa está subjugada pela opinião dos outros e tem pavor de ser criticada, então não tem verdadeiro amor de Deus.

Muitas vezes as pessoas fracassam no apostolado e se perguntam porque foi. Se a gente dissesse: “Se você tem medo do juízo dos outros Deus não abençoará sua obra, porque quem tem medo do juízo dos outros, se coloca numa condição negativa.

Santa Catarina de Siena diante do Papa de Avignon
Santa Catarina de Siena diante do Papa de Avignon
“Tudo abala uma tal alma; não levará avante empreendimento algum”.

“O receio dos outros paralisa os santos anseios e pôe obstáculos à sua realização, escreve Santa Catarina.

“Cega o homem a ponto de não mais conhecer a verdade. Pois esse temor procede do amor próprio.

“Assim que a criatura humana começa a amar a si mesma, dela se apodera o temor da opinião dos outros.

“Por que receia o homem? Porque colocou seu amor e sua esperança nas coisas frágeis.

“Ó culpável amor próprio! Tratando-se de um prelado, jamais (repreende) ou castiga seus subordinados, receoso de desgostá-los.

“Não leva em conta nem o direito, nem a justiça, julgando segundo o capricho das criaturas, de maneira que aquelas que dirige mais se enraízam no erro”.

“Seria bom que o nosso doce Cristo na terra, o Papa, se libertasse de duas coisas que corrompem a Esposa de Cristo: a primeira é a afeição demasiada à sua família; a segunda é brandura excessiva baseada em desmedida indulgência”.
É uma Santa que censura num Papa porque permite que se corrompam os membros de Cristo porque ninguém os castiga.

E o exorta a que “com mão firme restaure a ordem, pois uma excessiva complacência constitui, por vezes, a maior das crueldades.

“Ter fé no porvir glorioso que lhe foi predito à Igreja”.

Santa Catarina de Siena assediada pelos demônios
Santa Catarina de Siena assediada pelos demônios

Como praticar esse conselho?

A primeira coisa é reconhecer que a gente é assim. Eu vou olhar francamente: eu sou medroso, poltrão; eu deveria ser corajoso, não sou.

Porque não tenho coragem de confessar a Deus e de proclamar Nossa Senhora diante dos homens; porque tenho mais medo de uma risota.

Aqui estou eu; eu sei que eu sou assim. E reconhecendo que sou assim, desejo mudar.

Este é o ponto de partida de toda emenda. Vejamos os nossos defeitos e reconheçamos o que eles são. O resto virá depois.

Se nós nos olharmos de frente, rezaremos bem e obteremos cura.

Não adianta só rezar. Três Ave-Marias, esplêndido! Indispensável!

Mas é preciso eu olhar meu defeito de frente e dizer de mim para mim, fustigando-me no meu interior: Tal sou eu; eu faço essa coisa ruim.

Confio na misericórdia de Nossa Senhora, sei que Ela vai tomar em consideração minha debilidade.

Mas isso que eu posso fazer: ter em vista diante de mim mesmo o meu pecado e de me estigmatizar.

É ao que nos exorta Santa Catarina de Siena.



(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de palestra de 29 de abril de 1966, apud PlinioCorreadeOliveira.info)