domingo, 24 de outubro de 2021

Dons portentosos de Frei Galvão

Frei Galvão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O Santo Frei Galvão tinha conhecimento até de certos fatos passados à distância. Episódio engraçado ocorreu com um negro de Itu que, estando doente, fizera a promessa de, uma vez curado, levar uma vara de frangos a Frei Galvão.

Desejando cumprir a promessa, amarrou numa vara doze frangos e se pôs a caminho de onde estava Frei Galvão.

Aconteceu que, no caminho, três dos frangos escaparam. Dois foram facilmente recuperados pelo homem, mas, por mais que este se esforçasse, não conseguia agarrar o terceiro, que era carijó. No afã de o prender, gritou:

— Pare aí, frango do diabo!

Na mesma hora o frango se atrapalhou na fuga, e foi fácil recuperá-lo.

Na hora de oferecer os frangos ao Santo, este os ia recebendo e agradecia um a um. Mas, quando chegou a vez do carijó, Frei Galvão disse que não o aceitava.

Ante o espanto do homem, explicou:

— Este, já o deste ao diabo.

O negro, confuso, levou de volta o carijó, e que este por certo morreu de velho, porque ninguém quereria se alimentar com carne que Frei Galvão recusara por ter sido entregue ao demônio.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Rosário salva pescadores portugueses

"A última onda", Emilio Ocón y Rivas, detalhe
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O episódio que reproduzimos a continuação aconteceu há por volta de 10 anos.

Porém, situações análogas podem se repetir, e aliás se repetem mesmo, em circunstâncias diversas e deveras cruciantes em todos os momentos da vida.

Por isso republicamos o fato. Ele foi assim recolhido em seu momento:

José Manuel Coentrão, mestre da embarcação ‘Virgem do Sameiro’, um dos protagonistas do naufrágio que emocionou todo o país e muito em particular as Caxinas, zona entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim, falou ontem, pela primeira vez, sobre o sucedido, um relato pleno de emoção e coragem.

Foram 60 horas à deriva no alto mar, muita fé, muitas preces e um desespero que parecia não ter fim.

«Passa tudo pela cabeça. A família, a mulher, o filho, os amigos», recordou o pescador, de lágrimas nos olhos, ainda visivelmente consternado pelos acontecimentos ainda tão recentes e frescos na memória.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Fogo para em imagem da Virgem de Guadalupe

“Fiquei atordoado, a Virgem não foi tocada pelas chamas” disse o bombeiro
“Fiquei atordoado, a Virgem não foi tocada pelas chamas” disse o bombeiro
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Em agosto de 2021, na localidade de La Florida, estado de Sinaloa (México) quando os bombeiros chegaram até a grande árvore que pegou fogo, ela já havia sido consumida pelo incêndio, informou “ReporterosAsociadosSNoticias” do México.

Porém, algo era difícil de entender: uma parte do tronco que deveria ter ardido estava ilesa.

A surpresa foi grande quando descobriram que nela estava pintada a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. As chamas não a alcançaram e as brasas morriam perto dela.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Voltaram as procissões na Espanha com milhares de fiéis

Nossa Senhora dos Remédios, padroeira dos Santos Mártires no reinício do culto público
Nossa Senhora dos Remédios, padroeira dos Santos Mártires
no reinício do culto público
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Treze procissões à catedral de Málaga (Espanha), de tipo mais simples denominadas ‘transferências’, no domingo 19 de setembro (2021) puseram fim à interdição eclesiástica aos multitudinários atos públicos de devoção que caracterizam a Espanha.

Partiu em primeira a Virgem da Vitória, da Catedral para o seu santuário, na noite de sábado 18 depois de um ano e meio de pandemia sem procissões nas ruas.

Sairam depois as irmandades de treze Cristos e Virgens em direção a Sé, começando de madrugada, acompanhadas por milhares de fiéis.

O povo não suportava o deserto de cultos na via pública até que o bispado revogou o decreto que os proibia, segundo informou o jornal “Diario Sur” próximo aos meios eclesiásticos.

As condições sanitárias continuam ainda impostas, como o uso da máscara, mas não foram empecilho para os milhares de pessoas que participaram desde muito cedo.