Nossa Senhora dos Remédios, padroeira dos Santos Mártires no reinício do culto público |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Treze procissões à catedral de Málaga (Espanha), de tipo mais simples denominadas ‘transferências’, no domingo 19 de setembro (2021) puseram fim à interdição eclesiástica aos multitudinários atos públicos de devoção que caracterizam a Espanha.
Partiu em primeira a Virgem da Vitória, da Catedral para o seu santuário, na noite de sábado 18 depois de um ano e meio de pandemia sem procissões nas ruas.
Sairam depois as irmandades de treze Cristos e Virgens em direção a Sé, começando de madrugada, acompanhadas por milhares de fiéis.
O povo não suportava o deserto de cultos na via pública até que o bispado revogou o decreto que os proibia, segundo informou o jornal “Diario Sur” próximo aos meios eclesiásticos.
As condições sanitárias continuam ainda impostas, como o uso da máscara, mas não foram empecilho para os milhares de pessoas que participaram desde muito cedo.
Também o bispado proibiu o uso de muitos símbolos e manifestações de devoção popular.
'Jesús Cautivo', conhecido como 'Senhor de Málaga' no andor na catedral |
Porém não faltaram os aplausos e os “vivas” em diversas ocasiões para as imagens mais veneradas como a Virgen del Rocío ou o Cristo da Misericórdia.
A polícia limitou o público nas ruas devido ao grande acúmulo de pessoas.
Pelas quatro da manhã já tinha pessoas aguardando a saída do Jesús Cautivo, dito o “Senhor de Málaga”, e foi uma das imagens mais aclamadas junto com a Virgen del Rocío, recebida com salva de foguetes.
Tal vez o momento mais emotivo se deu no epílogo já entrando a noite com a saída acompanhada por fiéis rezando o tempo todo o terço da imagem da Virgen de los Remedios, padroeira da freguesia de Santos Mártires, narrou “Diario Sur”.
Finalmente procissões em Espanha .
ResponderExcluirFinalmente um sopro de espiritualidade .
A Espanha reza ...Portugal também reza ....
Quer a Espanha quer Portugal estão impestados de chefes que renegam disfarçadamente a religiosidade -um é ateu ,outro "Estaline " camuflado -
Até quando ?
Obrigada Professor