terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Bandidos queimam igreja, mas o Santíssimo Sacramento fica intacto

Terroristas incendiaram igreja missionária mas o Santíssimo ficou intacto
Terroristas incendiaram igreja missionária mas o Santíssimo ficou intacto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Em setembro de 2022, um grupo de bandidos, provavelmente do grupo terrorista islâmico Boko Haram, oriundo da vizinha Nigéria, queimou uma igreja em Camarões, mas o Santíssimo Sacramento ficou intacto. 

O ataque terrorista foi perpetrado contra a igreja de Santa Maria em Nchang, na diocese de Mamfe, noticiou “Aleteia”.

O incêndio foi provocado logo depois que os criminosos, pesadamente armados, sequestraram cinco padres, uma freira e três mulheres leigas: uma catequista, uma cozinheira e uma jovem de 15 anos que vivia com as freiras.

Para variar, o enésimo caso gravíssimo de violência anticatólica na África passou praticamente em brancas nuvens pela assim chamada “grande mídia” internacional.

Por outro lado, a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou um vídeo com a chegada do bispo dom Aloysius Fondong às ruínas da igreja e o momento em que ele constata que o sacrário com o Santíssimo Sacramento tinha ficado totalmente intacto.

 

Bispo recupera hóstias intactas após atentado islâmico



Resumindo a violência como “abominável”, a diocese afirmou que os terroristas “estão testando a paciência de Deus”.

Segundo a emissora diocesana de rádio Evangelium, a comunidade católica de Nchang foi atacada por mais de 60 bandidos armados. Eles exigem 100 mil dólares para libertar os nove reféns.

Um conflito que matou mais de quarenta mil pessoas está ocorrendo desde 2017 e criminosos de um dos bandos em guerra incendiaram a igreja católica e sequestraram os padres, a irmã religiosa e os leigos em Mamfe. Agora pedem resgate.

Em 16 de setembro aconteceu outro ataque à Igreja Católica de Santa Maria em Nchang, diocese de Mamfe, condado de Manyu.

Os bispos do país condenaram com “grande choque e horror absoluto” todos esses ataques e relembraram que a Igreja Católica tem sido cada vez mais alvo de atacantes, com todo tipo de mensagens de ameaça enviados contra missionários que entregaram suas vidas pela conversão e e salvação das almas noticiou a página local ABCAMBATV.

Malgrado esses atos de crueldade e ódio, a graça divina está multiplicando as conversões ao catolicismo. Aconteceu em toda parte onde os missionários foram levar o doce jugo de Jesus Cristo, por exemplo no Brasil.

No Céu conheceremos essa legião de mártires que de um modo muito real fizeram nosso país.

Mas, já nesta terra, com milagres surpreendentes o Santíssimo Sacramento fica lado a lado dos sofridos primeiros católicos, como neste caso.


No Camarões, o catolicismo foi adotado por 7.510.000 pessoas, quer dizer 38,3% da população, ou a maior parte dela, enquanto as superstições tribais estão minguando e os muçulmanos quase chegam a 20%.


Video: Mons. Oliver Dashe Doeme: "na Nigéria temos o demônio de Boko Haram" (Boko Haram = "a educação ocidental ou não-islâmica é um pecado")



terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Até reis protestantes admiram a Luz de Belém

A rainha Elisabeth e o presepio na Capela Real no Palácio de Hampton Court, dezembre do 2010
A rainha Elisabeth e o presépio na Capela Real no Palácio de Hampton Court,
dezembro de 2010
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O rei da Inglaterra, Carlos III, pronunciou a primeira mensagem de Natal retomando tradição ancestral, desde a capela de São Jorge no castelo real de Windsor, e que foi reproduzida pela BBC.

Embora protestante, no elogio de sua mãe, a rainha Elisabeth II, o rei lembrou a canção de Natal que fala da luz eterna que, entre as trevas, se encendeu para sempre em Belém.

E contou que sua mãe estava convencida de que o poder daquela luz era uma parte essencial de sua fé em Deus.

Explicou que essa via lhe dava “uma capacidade extraordinária tocar a cada pessoa, com bondade e compaixão, e iluminar o mundo ao seu redor”.

O rei concluiu que a Luz de Belém “é a essência e o próprio fundamento da nossa sociedade”.

E, pensamos nós, se essa luz se apaga como nos parece ver nas festas natalinas comercializadas e ateias, o que advirá senão o retorno do império das trevas?