quarta-feira, 24 de junho de 2020

Tradição, requinte e perfeição: fórmula do sucesso tranqüilo da Patek Philippe

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








As guerras e os desabamentos econômicos não abalaram a tradicional casa suíça de relógios de luxo Patek Philippe.

A casa não entrou na ciranda da globalização, das fusões e aquisições visando uma expansão ilimitada.

A Patek Philippe foi fundada em 1839 e ficou estritamente familiar. Hoje tem tantos clientes que não consegue atende-los, mas não pretende mudar.

A produção é de 42 mil relógios por ano. Cada um deles leva, em média, nove meses para ser concluído.

Os preços são dos mais altos, mas os compradores querem uma marca tradicional e um objeto que passe de pai para filho como um símbolo da continuidade familiar.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Enterrado como rei

Confraria de Les Charitables leva o busto de Santo Eloi em procissão
Confraria de Les Charitables leva o busto de Santo Eloi em procissão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Na cidade de Béthune, no norte da França, há 800 anos a Irmandade dos Charitables de Saint-Éloi dá cristã sepultura aos mortos em que ninguém quer tocar.

Não faz diferença entre ricos e pobres. Não há pompas fastuosas nem imponentes cortejos, mas apenas uma confraria medieval, que hoje usa roupas que evocam os tempos napoleónicos, segundo descreveram “Le Figaro”, “Clarín” e ainda outros grandes órgãos de imprensa impressionados com o caso. Como o britânico “The Guardian” , os franceses “Le Point”  e “La Croix international”

Na cidade, quase 90% dos enterros é feita pela Irmandade e “é exceção quando uma família não recorre a nós”, diz o seu Robert Guénot.

Guénot, com 72 anos de idade, não temeu enfrentar a pandemia, que é apenas mais uma das que passaram pelos oito séculos de história dos Caridosos de Santo Elói.

terça-feira, 9 de junho de 2020

São Miguel Arcanjo: Príncipe da Milícia celeste,
poderoso escudo contra a ação diabólica

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A invicta combatividade em defesa do Deus onipotente por parte do glorioso São Miguel, é assim descrita no Apocalipse:

“Houve uma batalha no Céu: Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão.

“O Dragão batalhou, juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado e não se encontrou mais um lugar para eles no Céu” (Apoc. 12, 7-8).

E o Profeta Daniel refere-se a São Miguel nos seguintes termos:

“Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande Príncipe, constituído defensor dos filhos do seu povo [isto é, o povo fiel católico, herdeiro, no Novo Testamento, do povo de Israel], e será tempo de angústia como jamais houve” (Dan. 12, 1).

terça-feira, 2 de junho de 2020

Esplendor e elevação nos trajes nobres


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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As vestes das cortes diferenciavam-se por uma sapiencial gradação, desde as que se usavam nas grandes cerimônias até às vestes para os afazeres ou despachos quotidianos.

A etiqueta e o protocolo respeitavam essa variedade de circunstâncias.


Exemplos de roupa de corte para a vida diária são as de veludo verde com guarnições douradas, portada pelo imperador russo Alexandre I, e as do mesmo imperador no tempo em que era príncipe herdeiro, em vermelho coral [foto].

Seguiam a moda da França nos tempos de Luís XVI. Também servem como exemplo as roupas de caça oferecidas por Luís XV a Cristian VII, rei da Dinamarca, em 1768.

Não só os grandes nobres participavam desse deslumbramento.

Beneficiavam-se também os membros dos diversos graus da nobreza e da burguesia européia, e ainda as incipientes nobrezas americanas.

Um exemplo é a robe parée encomendada em Paris por uma dama canadense em 1780 [foto ao lado].

O esplendor das cortes descia para todas as classes sociais, numa cascata de beleza e dignidade que as elevava.

Um exemplo comezinho disso são as librés concedidas a criados e funcionários dos palácios, como a libré da casa real francesa, em uso quatro anos antes que a Revolução Francesa, movida pelo ódio contra toda hierarquia e nobreza, a abolisse em nome da igualdade.