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terça-feira, 17 de agosto de 2021

A menina mártir da Eucaristia

A menina chinesa que inspirou Mons. Fulton Sheen
A menina chinesa que inspirou a Mons. Fulton Sheen
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O arcebispo Fulton J. Sheen foi um apologeta católico de fama mundial na era da TV nascente. Numa entrevista em rede nacional de televisão meses antes da sua morte, em 1979, perguntaram-lhe:

‘Bispo Sheen, o senhor inspirou milhares de pessoas em todo o mundo. Quem inspirou o senhor? Foi acaso um Papa?’

O arcebispo surpreendeu dizendo que sua maior inspiração não foi um Papa, nem um Cardeal, nem outro bispo, e nem sequer um sacerdote ou monja. Foi uma menininha chinesa.

O arcebispo relatou que o martírio pela Eucaristia dessa menina foi a maior fonte de inspiração em sua vida.

Aconteceu assim: quando os comunistas se apossaram da China pela metade do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria e invadiram a igreja.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

China, EUA, Brasil na onda do crescimento da religião no mundo

China: as igrejas lotam desafiando a perseguição socialista e os cristãos são mais numerosos que os membros do Partido Comunista
China: as igrejas lotam desafiando a perseguição socialista
e os cristãos são mais numerosos que os membros do Partido Comunista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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continuação do post anterior: O mundo que vai ficando cada vez mais religioso



Na China após a revolução maoísta, que teria deixado cem milhões de mortos no esforço de extinguir as religiões e a cultura do passado, deveria se verificar o oposto do crescimento da religião que se está dando no mundo todo.

Porém, com uma fímbria incerta de liberdade, o Cristianismo cresce vertiginosamente, e dentro de muito poucas décadas será o mais numeroso do planeta.

As cruzes das igrejas preenchem o horizonte visual das regiões mais dinâmicas, apesar das violências policiais.

A igreja cristã mais alta supera o maior monumento erigido ao pai da Revolução Cultural em Changsha, berço histórico de Mao Tsé-Tung. O Partido Comunista se esvazia é já tem menos inscritos que o Cristianismo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

China: sacerdotes, freiras e fiéis lutam com coragem
para recuperar propriedades da Igreja

Religiosas corajosas pedem devolução dos bens da Igreja em Anyang
Religiosas corajosas pedem devolução dos bens da Igreja em Anyang
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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No distrito de Hexi (Tianjin), onde a Igreja Católica teve grande número de propriedades confiscadas pela reforma agrária e pela Revolução Cultural, sacerdotes, freiras e fiéis tentaram uma manifestação pela devolução de um desses bens, aliás muito simbólico, informou Infocatólica.

O ato começou diante da sede do governo comunista do distrito, mas os católicos foram imediatamente presos pela polícia, tendo algumas freiras sido espancadas.

A diocese de Anyang, dona das propriedades, sofreu muito com a reforma agrária. Esta resultou em estrondoso fracasso, ficando a China obrigada a importar imensa quantidade de alimentos para a população.

O país socializado enfrenta agora graves crises sociais, econômicas e financeiras. Por isso, o governo central abriu uma fímbria de oportunidade para que os legítimos donos recuperem suas propriedades, desde que as utilizem para fins sociais.

O critério não faz justiça inteira aos herdeiros das terras e de prédios confiscados, porém deveria aplicar-se de cheio à Igreja Católica, que visa usar as propriedades com finalidades caritativas ou apostólicas eminentemente sociais.

O socialismo foi obrigado a reconhecer que a diocese de Anyang é a legítima proprietária do prédio ocupado pelo governo local.

Mas face à Igreja verdadeira, o comunismo não respeita sequer suas próprias leis, e não restituiu o prédio.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Ante a proibição de enterrar o Bispo com sua mitra,
fiéis o ornam com uma de mitra de flores

Mons Vincent Huang Shoucheng, bispo de Mindong (Fujian), nunca aceitou as exigências do socialismo
Mons Vincent Huang Shoucheng, bispo de Mindong (Fujian),
não se dobrou ante as exigências do socialismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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O bispo católico “clandestino” de Mindong (Fujian), D. Vicente Huang Shoucheng, um das maiores personalidades da Igreja Católica na China, morreu na sua Cúria aos 93 anos, governando até o último instante a diocese que o Papa lhe confiara, informou o site de AsiaNews.

D. Huang completou mais de 60 anos de sacerdócio, 35 dos quais passados em cárceres comuns, campos de trabalhos forçados e prisões domiciliares.

A diocese de Mindong está constituída na sua quase totalidade por católicos fiéis ao Papa e à Santa Sé, geralmente chamados de “clandestinos” porque o governo comunista não os reconhece.

Dos 90.000 católicos da diocese, mais de 80.000 são “clandestinos”.

Eles são assistidos por cerca de 45 sacerdotes, 200 religiosas e 300 leigos consagrados, além de centenas de catequistas.

Mindong padece por causa de Mons. Zhan Silu, um “bispo patriótico” ou agente do governo que pretende governar os católicos. Poucos fiéis o seguem, os sacerdotes oficiais são só uma dezena e cuidam de poucas igrejas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Chineses defendem a Cruz

Fiéis se amarram ao Cruzeiro para tentar impedir a demolição.
Fiéis se amarram ao Cruzeiro para tentar impedir a demolição.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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A região de Wenzhou ganhou o apelativo de “Jerusalém da China” pela sua extraordinária devoção à Santa Cruz e a construção de inúmeras e até colossais igrejas, sempre coroadas por enormes cruzes vermelhas especialmente iluminadas à noite, segundo descreve o jornal espanhol “El Mundo”.

Esses templos sobressaem no horizonte e podem ser contemplados das autoestradas.

O regime não suportou esse triunfo da Cruz e, dentro do plano geral do Partido Comunista Chinês (PCC) contra o símbolo mais sagrado do Cristianismo, ordenou demoli-lo.

Soldados e operários pesadamente equipados iniciaram as demolições alegando os pretextos legais mais díspares.

Mas a tarefa do anticristianismo não está sendo fácil.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Bons modos da rainha abalam a grosseria socialista chinesa

A rainha espantada com a falta de educação dos diplomatas socialistas.
A rainha espantada com a falta de educação dos diplomatas socialistas.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Alguns comentários simples e distintos da rainha Elizabeth II da Inglaterra abalaram Pequim e encheram os jornais.

Em poucas palavras, a soberana foi despretensiosamente dar apoio moral a uma oficial da polícia de Londres que havia sido destratada pela comitiva do presidente chinês Xi Jinping durante sua visita ao Reino Unido em outubro de 2015.

A oficial é Lucy D'Orsi e o encontro aconteceu no tradicional Garden Party que a rainha oferece nos jardins do palácio de Buckingham, a grande residência real na capital britânica, como informou Yahoo! News.

A oficial foi apresentada pelo protocolo na presença de parentes e conhecidos, além das câmaras da BBC.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

China: Cruzes derrubadas voltam multiplicadas por mil

Enquanto o governo chinês tira as cruzes pela força, os cristãos colocam mais cruzes por toda parte.
Enquanto o governo chinês tira as cruzes pela força,
os cristãos colocam mais cruzes por toda parte.



Enquanto uma dúzia de paroquianos católicos chorava e cantava hinos em reparação ao sacrilégio que estava sendo cometido, funcionários socialistas serravam a Santa Cruz no alto da igreja católica de Dafei, informou a agência Associated Press.

Mais de 100 agentes da tropa de choque reforçavam a polícia e os funcionários estatais contra os pacíficos paroquianos que queriam proteger o símbolo da Fé.

“Nós não violamos a lei. Não fazemos oposição ao governo, somos cidadãos comportados”, lamentava um paroquiano que se identificou somente como Chen, temendo retaliações das autoridades.

Os dirigentes socialistas da província de Zhejiang, no sudeste da China, receberam um ultimato superior para arrancar as cruzes de torres, tetos e paredes de cerca de 4.000 igrejas que povoam os panoramas daquela dinâmica região.

A indignação popular é grande, e até as associações cristãs que aceitaram o controle do Partido Comunista para não serem hostilizadas, agora se mobilizaram contra o poder socialista, denunciando a campanha como anticonstitucional e humilhante.

No sentir geral, a campanha contra a Cruz é atribuída a Xi Jinping, presidente da China e chefe supremo do Partido Comunista.

Para Yang Fenggang, especialista em religiões da China na Universidade de Purdue, nos EUA, o partido cometeu um grave erro de cálculo.

Ele achava que eliminando as cruzes esfriaria a expansão cristã e reforçaria o controle da ditadura. Porém, está se dando o contrário e a região está entrando numa perigosa instabilidade religiosa.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Coragem do clero de Wenzhou empolga católicos e não-católicos na China

Mons. Vicente Weifang Zhu (centro) manifesta contra o governo comunista
Mons. Vicente Weifang Zhu (centro) manifesta contra o governo comunista.



O bispo de Wenzhou, Dom Vicente Zhu Weifang, que caminha corajosamente para os 90 anos de idade, liderou com seus 26 sacerdotes, durante seis dias, os protestos contra as demolições de Cruzes na sua diocese, na província de Zhejiang, informou AsiaNews.

Apesar de sua idade, Dom Zhou dirigiu pessoalmente uma manifestação diante da sede do governo socialista local em defesa do símbolo máximo de Cristo e de sua Igreja.

Com seus 26 sacerdotes diocesanos jovens, ele segurava uma faixa que dizia: “Defendemos a dignidade de nossa fé; contra a demolição das Cruzes”.

Diversos sacerdotes levavam outros cartazes caseiros, se onde podia ler: “Nós nos opomos do modo mais absoluto à destruição das Cruzes”, escreveu a agência AsiaNews.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Jesus é mais procurado nas redes sociais chinesas
que Mao ou o PC

Quadro comparativo das procuras em 3 de abril 2014. CLIQUE PARA AMPLIAR
Na rede social Weibo, o “Twitter chinês”, o nome de Jesus e de Deus é mais procurado que o do presidente Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista chinês, o de Mao Tsé-Tung e até o do próprio Partido Comunista que domina o país.

Bethany Allen, do Foreign Policy Magazine, saiu em busca dos nomes mais procurados na maior rede social chinesa no dia 3 de abril.

A procura da palavra “Bíblia” resultou em mais de 17 milhões de resultados. Porém, a “bíblia do comunismo chinês”, quer dizer, o “Livro Vermelho” de Mão Tsé-Tung, rendeu menos de 60 mil.

O nome do novo ditador-presidente “Xi Jinping” apareceu quatro milhões de vezes, cifra decepcionante diante dos quase 18 milhões de resultados para “Jesus”, fundador da religião mais perseguida na China.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O “cometa cristão”
está ficando grande e incontrolável na China

Escudo humano para defender igreja em Sanjiang
Escudo humano para defender igreja em Sanjiang, antes de ser dinamitada.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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Autoridades do Partido Comunista da província oriental de Zhejiang negaram que estivesse em curso uma “campanha de demolição” de igrejas no país.

Porém, simultaneamente, testemunhas denunciaram que cerca de doze já haviam sido demolidas ou perdido suas cruzes

Em outras igrejas, os responsáveis receberam intimação para tornarem “menos conspícua” a presença dos templos, por exemplo desligando as luzes durante a noite.

O fato é que os responsáveis religiosos acusam os líderes comunistas dessa rica província de “grave interferência” nos assuntos da Igreja, agindo de acordo com uma campanha orquestrada.

No início de abril, cristãos afluíram em massa à igreja de Sanjiang, no importante porto de Wenzhou, cidade também conhecida como a “Jerusalém do Oriente”, porque tinha sido anunciada sua demolição, noticiou “The Telegraph” de Londres.

Governo derruba com bulldozer igreja declarada 'ilegal'
Governo derruba com bulldozer igreja declarada 'ilegal'
Durante as 24 horas do dia, um imenso “escudo humano” fechou o acesso ao templo que ia ser posto abaixo.

O paroquiano Li Jingliu declarou: “Eu defenderia a igreja até o fim dos fins, sem temer feridas ou morte”.

“Eles dizem que a Santa Cruz sobe muito alto e viola o código de construção. Claramente é um pretexto para pôr abaixo as igrejas”, explicou um sacerdote de Wenzhou.

Vendo o tamanho da reação, as autoridades desmentiram o anúncio da destruição.

Porém, não muitos dias depois, quando a reação acalmou, a polícia irrompeu brutalmente no local, dispersou os civis desarmados e dinamitou o templo.

Feng Zhili, presidente do Comitê comunista para Assuntos Religiosos e Étnicos de Zhejiang, apontou o crescimento do cristianismo na região como culpado de “atritos sociais”, obviamente não explicados.

O prédio depois de dinamitado
Porém, ele acabou desabafando: o crescimento do cristianismo está ficando “demasiadamente excessivo e incontrolável”.

Em Wenzhou, um milhão dos nove milhões de residentes professam alguma forma de cristianismo repudiada pelo comunismo.

Quem e quantos são esses cristãos tão temidos pela maior ditadura da Terra?

A estrutura do cristianismo chinês pode ser comparada à de um cometa. O cerne duro é composto pelos católicos que resistem ao comunismo e se mantêm fiéis a Roma, contra todas as vicissitudes em contrário.

Também são chamados de católicos “subterrâneos”, pois não são reconhecidos oficialmente. Eles somam vários milhões.

Colados neles estão os católicos “patrióticos”, isto é, católicos moles que preferem claudicar na fé por oportunismo. Eles se submetem a uma entidade espúria denominada Associação Patriótica, criada pelo comunismo para jugular todo o catolicismo.

Povo defende templo de Sanjiang
Povo defende templo de Sanjiang, antes de violenta ação socialista que o dinamitou
Um número muito significativo frequenta, ora os cultos dos “subterrâneos”, ora os dos “patrióticos”.

Não há e não pode haver estatísticas oficiais. Mas se fala habitualmente entre seis e 14 milhões de católicos, embora o número possa ser maior.

Na cauda do catolicismo há um grande número de protestantes que entram em fácil composição com o comunismo, não apresentando em geral maiores resistências à ditadura, que não os teme como aos católicos.

Formando uma cauda ainda maior e menos consistente estão os cristãos ditos “sincréticos”. Seus pregadores leem o Evangelho nas casas e fazem misturas com outras crenças, a gosto do consumidor. São, em geral, os que menos preocupação causam aos inimigos de Jesus Cristo.

Mas acontece que esse cometa de densidades diversas – desde o centro católico autêntico, aquecido pelo Espírito Santo, até a cauda mais frouxa – já soma mais de 85 milhões de aderentes, quiçá cem milhões.

E isto num momento em que, segundo a ortodoxia oficial, os mitos religiosos deveriam estar completamente desenraizados do povo!

Predios religiosos reduzidos a ruinas
Prédio religioso reduzido a escombros.
E como o centro vivo e ponto de referência é o catolicismo genuíno, pode-se perceber a influencia desse núcleo sobre a vaporosa cauda.

O crescimento do “cometa cristão” enlouquece as autoridades comunistas que, não conseguindo convencer os cristãos à apostasia, hostilizam suas igrejas e práticas com discutível sucesso.

As estimativas apontam que cada dia entre 3.000 e 10.000 chineses aderem ao “cometa cristão”, segundo o site britânico Christian Today.

O novo presidente Xi Jinping faz apelos constantes no sentido de voltar ao entusiasmo do comunismo ortodoxo de Mao Tsé-Tung, mas não está sendo muito ouvido, nem mesmo nas fileiras do Partido Comunista.

Mais recentemente, ocorreu-lhe chamar os chineses para o velho paganismo que Mao também tentou erradicar. Ele disse que a China “está perdendo seu compasso moral” e chegou a propor um retorno às “crenças tradicionais” pagãs como o budismo, o confucionismo e o taoísmo, que “poderiam ajudar a preencher o vazio que permitiu a floração da corrupção”.

A agência Reuters reproduziu esses propósitos do líder comunista citando fontes próximas à chefatura suprema do país, escreveu “The Telegraph”.

O “cometa cristão” não deixa de crescer e atrapalhar os promotores do ateísmo explícito ou dissimulado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Catolicismo cresce na China, apesar das perseguições

Procissão católica "clandestina"

Segundo o Centro de Estudos da Fé, de Hebei, 22.104 chineses receberam o sacramento do batismo na Páscoa de 2012. Os dados foram publicados pela Rádio Vaticana.

Como os católicos na China comunista já são mais de seis milhões, os quase 22 mil novos fiéis representam um aumento de 0,33%.

Só na diocese de Hong-Kong – com 360 mil fiéis e na qual a Igreja goza de certa liberdade – houve na Páscoa 3.500 batismos, um aumento do 0,97%.