|
Nossa Senhora do Rosário, estava na nau capitânia em Lepanto
e foi atingida pelo fogo mouro |
Na manhã de 7 de outubro de 1571, as naves de guerra da Santa Liga, embora minoritárias e em posição desfavorável, lançaram-se ao ataque contra a poderosa frota turca do almirante otomano Ali-Pachá que vinha a invadir Europa.
A batalha aconteceu nas proximidades de Lepanto, porto no estreito de igual nome que liga o Golfo de Patras ao de Corinto, na Grécia.
Localização da batalha.
À testa da frota católica estava a “Galera Real”, a nave de guerra mais formidável do Ocidente, propriedade de Sua Majestade Católica Felipe II, da Espanha.
|
Plano da batalha. Museu Vaticano. |
Ornada luxuosamente com cores vermelhas e douradas, com numerosas esculturas e baixo-relevos, muitos deles religiosos, ela era comandada por Dom Juan d’Áustria, Almirante-em-chefe da frota católica.
A “Real” enfrentou-se diretamente contra “A Sultana”, o navio insígnia dos otomanos no qual estava Ali Pachá, que acabou sendo morto por um marinheiro espanhol.
No coração da “Real” havia uma imagem de Nossa Senhora, a verdadeira Rainha da frota em Cruzada contra o Islã invasor.
Essa imagem, que se acreditava perdida, foi recuperada e está sendo restaurada no Museu Naval da Espanha, noticiou o jornal
“ABC” de Madri.
Ela representa Nossa Senhora do Rosário, mas é mais conhecida como Virgem da Vitória, pois conduziu os estandartes católicos para o grande e improvável triunfo de Lepanto.
|
Aparição de Nossa Senhora apavorando os muçulmanos decidiu a batalha |
A imagem – que sofreu estragos na batalha e hoje está sendo restaurada – foi um presente dos venezianos a Dom Juan de Áustria, quem quis que a mesma ficasse com a Confraria das Galeras, na Igreja de San Juan de Lebrón, em Puerto de Santa Maria.
É todo um símbolo que está sendo restaurado, no momento histórico em que o Islã não oculta sua intenção de invadir novamente a Europa.