segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Modelos clássicos: última palavra em Nova Iorque

Coleção "heritage" ("Herança")
Grandes griffes de New York reeditaram para o verão, modelos de 1910, 1949 e 1957.

A casa Eddie Bauer relançou jaquetas para pilotos e alpinistas de 1950. A L.L. Bean vende, entre outras, roupas para caça modelo 1914.

As grandes casas vasculham seus arquivos, escreveu “The New York Times”, na esperança de reeditar modelos clássicos que atendam as exigências dos consumidores e aumentem as vendas.

“É quando as pessoas estão insatisfeitas com o presente que elas começam a apreciar o passado ou sentir nostalgia dele”, disse Nigel Hollis, analista chefe da firma de pesquisas Millward Brown.

As empresas confirmam que os produtos “vintage” vendem-se mais que o projetado embora os preços desses sejam mais altos.

“Algo importante ocorre no mercado e na mentalidade dos consumidores dos EUA e leva as pessoas a aderir às marcas que remetem ao passado”, disse Neil S. Fiske, executivo-chefe da Eddie Bauer, que lançou artigos “heritage”. “As pessoas querem coisas que tenham longevidade.”

Segundo as grifes, este procedimento já foi tentado antes, mas nunca antes na escala atual.


A L.L. Bean guarda na velha casa vitoriana do fundador da empresa, em Maine, salas repletas de roupas, botas e catálogos da empresa num século de existência.

E agora esses modelos voltam à venda.

O presidente da Land’s End, Nick Coe, explica que “os hábitos mudaram seriamente em relação ao consumo desenfreado da década passada. Não se procura necessariamente economizar, mas artigos de valor real.”
A tendência atinge também a decoração

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