segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Eslovenos conseguem referendo
para revogar “casamento” homossexual

Za otroke gre!manifesta na praça pública.
Za otroke gre!manifesta na praça pública.



O Tribunal Constitucional da Eslovênia deu ganho de causa aos defensores do casamento e dos direitos das crianças na Eslovênia (na ex-Iugoslávia).

Ele declarou a constitucionalidade de um referendo para revogar a lei que equipara o casamento natural e religioso à união de casais do mesmo sexo e lhes concede um inexistente “direito” de adotar crianças, noticiou a agência Infocatólica.

O referendo havia sido solicitado por 48.146 cidadãos que assinaram em apenas 4 dias a petição proposta pela coalisão cívica Za otroke gre! (“Pelas crianças!”).

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

“Prisioneiros do Estado Islâmico rezavam o terço
e não renegavam a fé”

A sé do Arcebispado Siriaco Católico em Mosul incendiada pelos seguidores do Corão.
A sé do Arcebispado Siriaco Católico em Mosul incendiada pelos seguidores do Corão.



O padre Mourad, libertado no dia 11 de outubro 2015, conta a sua experiência junto com outros 250 reféns


O monge e sacerdote siro-católico Pe. Jacques Mourad, prior do mosteiro de Mar Elia, contou em entrevista à emissora cristã Noursat TV – Tele Lumière a experiência que viveu no cativeiro depois de ser sequestrado pelos milicianos do Estado Islâmico. Ela foi reproduzida pela agência Zenit.


Em 21 de maio deste ano 2015, um grupo de homens armados o raptou, juntamente com um ajudante, na periferia de Qaryatayn, cidade de população cristã e sunita que, dois meses antes, tinha caído em mãos dos extremistas islâmicos.

O padre fazia parte da comunidade fundada pelo sacerdote jesuíta romano Paolo Dall’Oglio, desaparecido no norte da Síria em 29 de julho de 2013, quando estava em Raqqa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os fariseus e os saduceus do nosso tempo

“O tributo a César”, quadro de James Tissot. Os fariseus tentam fazer com que Jesus Cristo caia em contradição.
“O tributo a César”, quadro de James Tissot.
Os fariseus tentam fazer com que Jesus Cristo caia em contradição.
Roberto de Mattei
(1948 - )
professor de História,
especializado nas ideias
religiosas e políticas no
pós-Concilio Vaticano II.




A crítica aos “fariseus” é recorrente nas palavras do Papa Francisco. Em numerosos discursos entre 2013 e 2015, ele falou sobre a “doença dos fariseus” (7 de setembro de 2013), “que acusam Jesus de não respeitar o sábado” (1° de abril de 2014); sobre a “tentação da suficiência e do clericalismo, que codificam a crença em normas e instruções, como faziam os escribas, os fariseus e os doutores da lei do tempo de Jesus” (19 de setembro de 2014).

No Angelus de 30 de agosto, ele disse que, como com os fariseus, “existe também para nós o perigo de nos considerarmos retos, ou, pior, melhor do que os outros, pelo simples fato de observarmos as regras, os costumes, mesmo se não amamos o próximo, se somos duros de coração, se somos soberbos, orgulhosos”. Em 8 de novembro de 2015 ele contrapôs a atitude dos escribas e dos fariseus, fundadas na “exclusão”, à de Jesus, fundada na “inclusão”.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Adesão do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira à sólida e corajosa Declaração de Dom Athanasius Schneider sobre o Sínodo

Dom Athanasius Schneider [Foto PRC]
Dom Athanasius Schneider emitiu sobre o relatório final do Sínodo dos Bispos uma oportuna declaração na qual tece, com base em sólidos argumentos, comentários sobre os números 84 a 86 do Relatório. Tais considerações, amparadas na perene doutrina católica, as quais o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira assume, lançam um vigoroso alerta contra o conteúdo desse Relatório.


A XIV Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos realizada de 4 a 25 de outubro último, dedicada ao tema “A vocação e a missão da família, na Igreja e no mundo contemporâneo” apresentou um Relatório Final com algumas propostas pastorais submetidas ao Papa Francisco.

O documento é apenas de natureza consultiva, não possuindo um caráter magisterial formal.

Dom Athanasius Schneider [foto acima], Bispo auxiliar de Astana (Cazaquistão) emitiu sobre esse documento uma oportuna declaração para o site “Rorate Coeli”, sob o título “O Relatório Final do Sínodo abre a porta dos fundos a uma prática neomosaica” na qual tece, com base em sólidos argumentos, comentários sobre os números 84 a 86 do referido Relatório.

Tais considerações, amparadas na perene doutrina católica, as quais o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira assume, lançam um vigoroso alerta contra o conteúdo desse Relatório:

  • Tal conteúdo cede à pressão ideológica da cultura dominante que visa extinguir a indissolubilidade do casamento pela difusão da anticultura do divórcio e concubinato;
  • Omite qualquer repreensão aos divorciados recasados no civil, que vivem more uxorio, pelo seu estado de vida gravemente pecaminoso, e os isentam do pecado de adultério, mediante argumentos que tendem a diminuir sua responsabilidade subjetiva;
  • Induz, portanto, pessoas que vivem em situações irregulares a permanecer em tais uniões e a profanar o Sacramento do Matrimônio;
  • Escandaliza os fiéis e a sociedade como um todo pela sugestão de admitir pessoas que violam publicamente o sexto Mandamento, às funções de leitor na missa, catequista, padrinho ou membro do conselho paroquial;
  • Pela sua ambiguidade abre a porta dos fundos para a admissão à Sagrada Comunhão dos divorciados recasados civilmente, o que acarretará a profanação do maior dos sacramentos, a Sagrada Eucaristia;
  • Inaugura uma cacofonia, uma confusão magisterial e pastoral, em contradição com ensinamentos e práticas perenes e bimilenárias da Igreja Católica.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Reinado recorde de Elizabeth II: grande triunfo da família

Elizabeth II comemorou o reinado cristão mais longo da história com uma festa familiar
Elizabeth II comemorou o reinado cristão mais longo da história
com uma festa familiar



No dia 9 de setembro, Elizabeth II, Rainha da Inglaterra, atingiu a marca do mais longo reinado do mundo cristão, iniciado no dia 6 de fevereiro de 1952 com a súbita morte de seu pai, o rei Jorge VI.

A então princesa herdeira estava em viagem protocolar pela África quando recebeu a dolorosa notícia da morte de seu amado progenitor.

Ficou para a história a lancinante imagem da jovem e delicada princesa descendo sozinha do avião que a depositou em Londres. No pé da escada aguardavam-na o mítico Sir Winston Churchill com todo o ministério vestido de rigoroso preto.

O contraste entre a fragilidade e a delicadeza da nova rainha e a severidade e o ambiente lúgubre dos políticos é impressionante.

Quem diria que aquela princesinha, que se tinha tornado rainha no mesmo instante do falecimento do rei seu pai, haveria de reinar durante mais de 63 anos, sete meses e dois dias, que foi o recorde alcançado por sua tataravó, a rainha Vitória, no século XIX?