Santos Anjos, catedral de Leeds, Inglaterra |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael (29 de setembro), o primeiro se destaca como aquele que liderou a luta contra o demônio e o precipitou no inferno.
Ele é o chefe dos Anjos da Guarda dos indivíduos e o chefe também dos Anjos da Guarda das instituições, especialmente da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Ele tem uma função tutelar dos homens nesse vale de lágrimas e nessa arena de luta que é a vida.
Deus quis servir-se dele como de seu escudo contra o demônio e quer que ele seja o escudo da Santa Igreja Católica contra o chefe infernal.
Mas um escudo que é gládio também.
Portanto, tem uma missão dupla e era considerado na Idade Média, o primeiro dos cavaleiros.
O cavaleiro celeste, leal, forte, puro e vitorioso como deve ser o cavaleiro que põe toda sua confiança em Deus e também em Nossa Senhora.
São Miguel é o nosso aliado natural nas lutas para defender a Civilização Cristã.
Dom Guéranger apresenta São Miguel como “o mediador da prece litúrgica. Deus que distribui, com uma ordem admirável, as hierarquias visíveis e invisíveis, emprega por opulência, para louvor de sua glória, o ministério desses espíritos celestes que contemplam sem cessar a face adorável do Pai, e que sabem, melhor do que os homens, adorar e contemplar a beleza de suas perfeições infinitas”.