Governador da Baviera mandou por Cruzes nos prédios públicos |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A guerra contra a Cruz continua a ser um dos frentes recorrentes da ofensiva contra a Fé empreendida pelo laicismo. Esse agindo assim reconhece contra sua vontade a importância do símbolo da Redenção.
Aliás a Cruz sacrossanta também é menosprezada no ambiente “progressista cristão”, noticiou “Infocatólica”.
Em 2018, o ministro do Interior da Baviera, Markus Söder, dispôs que na porta de todas as instituições públicas houvesse uma Cruz como “sinal claro da tradição cristã” dos bávaros.
A disposição também vale para Universidades e tribunais, mas contradiz a revolução que acontece no interior da Igreja.
O decreto, assinado em 2018 pelo Presidente do Estado Livre da Baviera, Markus Söder, estipula:
‘Uma cruz deve estar claramente visível na entrada de cada edifício público como expressão da identidade histórica e cultural da Baviera’.
A Associação de Munique para a Liberdade de Consciência, que uma “comunidade ideológica baseada nos princípios do Iluminismo e do humanismo”. Essa alegou que o decreto infringia o direito à liberdade religiosa.
O “The European Conservative” noticiou que um tribunal alemão rejeitou uma ação judicial contra o Kreuzerlaß (Decreto da Cruz) que exige a exibição de cruzes cristãs em instituições públicas no grande estado alemão.
O Supremo Tribunal da Baviera manteve a decisão de juiz de primeira instância que decidiu que as cruzes:
a) não violam o princípio da neutralidade religiosa e ideológica, uma vez que os estados não são obrigados a renunciar completamente às referências religiosas, e
b) não discriminam ninguém por causa de.
”As cruzes expostas representam um símbolo central da fé cristã e não violam a garantia de liberdade dos demandantes”, acrescentou o Supremo Tribunal.
O ecumênico Cardeal Marx evitou tomar qualquer posição categórica em favor da Cruz do Redentor |
O arcebispo de Bamberg, Baviera, Herwig Gössl, também aprovou decisão do alto Tribunal.
A presidente da Associação para a Liberdade de Consciência, Assunta Tammelleo, continua obstinada em eliminar as cruzes. Segundo ela, a organização pretende levar o caso ao Tribunal Constitucional Federal de Karlsruhe.
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