terça-feira, 19 de novembro de 2024

Justiça na Baviera: prédios oficiais podem exibir Cruzes do Redentor

Governador da Baviera mandou por Cruzes nos prédios públicos
Governador da Baviera mandou por Cruzes nos prédios públicos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A guerra contra a Cruz continua a ser um dos frentes recorrentes da ofensiva contra a Fé empreendida pelo laicismo. Esse agindo assim reconhece contra sua vontade a importância do símbolo da Redenção.

Aliás a Cruz sacrossanta também é menosprezada no ambiente “progressista cristão”, noticiou “Infocatólica”.

Em 2018, o ministro do Interior da Baviera, Markus Söder, dispôs que na porta de todas as instituições públicas houvesse uma Cruz como “sinal claro da tradição cristã” dos bávaros.

A disposição também vale para Universidades e tribunais, mas contradiz a revolução que acontece no interior da Igreja.

O decreto, assinado em 2018 pelo Presidente do Estado Livre da Baviera, Markus Söder, estipula:

‘Uma cruz deve estar claramente visível na entrada de cada edifício público como expressão da identidade histórica e cultural da Baviera’.

A Associação de Munique para a Liberdade de Consciência, que uma “comunidade ideológica baseada nos princípios do Iluminismo e do humanismo”. Essa alegou que o decreto infringia o direito à liberdade religiosa.

O “The European Conservative” noticiou que um tribunal alemão rejeitou uma ação judicial contra o Kreuzerlaß (Decreto da Cruz) que exige a exibição de cruzes cristãs em instituições públicas no grande estado alemão.

O Supremo Tribunal da Baviera manteve a decisão de juiz de primeira instância que decidiu que as cruzes:

a) não violam o princípio da neutralidade religiosa e ideológica, uma vez que os estados não são obrigados a renunciar completamente às referências religiosas, e

b) não discriminam ninguém por causa de.

”As cruzes expostas representam um símbolo central da fé cristã e não violam a garantia de liberdade dos demandantes”, acrescentou o Supremo Tribunal.

O ecumênico Cardeal Marx evitou tomar qualquer posição categórica em favor da Cruz do Redentor
O ecumênico Cardeal Marx evitou tomar qualquer posição categórica em favor da Cruz do Redentor
Falando à Agência de Imprensa Alemã (DPA) em Munique, Söder elogiou a decisão do Tribunal, dizendo: “A cruz é um sinal do nosso caráter cristão e cultural. Pertence à Baviera”.

O arcebispo de Bamberg, Baviera, Herwig Gössl, também aprovou decisão do alto Tribunal.

A presidente da Associação para a Liberdade de Consciência, Assunta Tammelleo, continua obstinada em eliminar as cruzes. Segundo ela, a organização pretende levar o caso ao Tribunal Constitucional Federal de Karlsruhe.


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