terça-feira, 22 de setembro de 2020

Cataratas que sugerem superior vocação histórica

Cataratas do Iguaçu em 360º
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Quem, antes de descer no aeroporto da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, observar do avião as famosas Cataratas do Iguaçu, fica extasiado com a grandiosidade da visão panorâmica das diversas quedas-d'água.

Saindo do aeroporto, o viajante precisa percorrer alguns quilômetros para começar a ouvir o ruído das águas.

De início um tanto surdo, ele vai crescendo assustadoramente, tornando-se estrondoso junto às quedas.

Uma imagem ­entre outras - é compreensível que ocorra ao espírito do viajante, eventualmente já predisposto por aquele flash anterior: a majestosa ira divina.

De fato, se Deus quisesse representar seu furor para os homens, mediante o som, seria apropriado Ele utilizar tal ruído - prestigioso e terrificante.

A visão das quedas que se tem a partir do território brasileiro é bastante panorâmica, embora do lado nacional haja apenas 600 metros de cataratas.

De longe, a maior parte destas encontra-se em território platino: 2.600 metros.

Compensa largamente, portanto, atravessar a fronteira com a Argentina e andar mais de um quilômetro sobre passarela no país vizinho até chegar bem junto à maior das gargantas, para admirar a espuma d'água que sobe para o céu, proveniente do jato líquido descomunal precipitando-se de uma das rochas!

Brasil, Argentina: duas nações vizinhas e irmãs.

Irmãs antes de tudo na profissão da Fé católica, mas também na herança do precioso legado ibérico que as une.

Costuma haver certa correspondência entre o espírito, a mentalidade, bem como a história dos povos e os acidentes geográficos que lhes servem de moldura.

Se a Providência Divina concedeu a essas duas nações católicas da Ibe­ro-América tal maravilha natural, a decorrência se impõe: a gesta - feitos heroicos de seus habitantes - serem do porte dela.

Eis aí uma vocação histórica superior, que o próprio contexto providencial sugere aos dois grandes países da Cristandade ibérica formada no Continente americano!


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, sem data, apud "Catolicismo", janeiro de 1995)

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