terça-feira, 27 de agosto de 2024

Cardeais apontam: ordenação de mulheres é impossível

A vocação e missão sacerdotal só foi concedida a homens.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A ordenação sacerdotal de mulheres postulada no polêmico e danoso Sínodo Alemão foi sempre apontada como impossível pelo Magistério da Igreja.

Mas, na época atual reprovados teólogos “progressistas” insistem nesse absurdo aproveitando que o Papa Francisco abre as portas a práticas imorais também tidas como impossíveis a outros títulos.

Nesta hora atual crítica, dois cardeais de língua alemã disseram publicamente que apenas os homens podem ser ordenados ao sacerdócio, informou a agência “Catholic News Reporter”.

“As mulheres não podem ser chamadas para esse cargo”, disse o cardeal Gerhard Ludwig Müller ao portal suíço kath.ch no dia 7 de junho.

O cardeal alemão, que ocupou o cargo de prefeito da Congregação – agora Dicastério – para a Doutrina da Fé de 2012 a 2017, enfatizou os fundamentos teológicos e doutrinários dessa certeza, dizendo que a proibição das mulheres da ordenação sacerdotal está profundamente enraizada no próprio sacramento.

Müller ensinou teologia dogmática na Universidade Ludwig Maximilian de Munique. Ele enfatizou que tal como “um homem não pode tornar-se mãe e uma mulher não pode tornar-se pai”, apenas os homens são chamados ao sacerdócio, registrou a CNA Deutsch.

“A vocação vem de Deus. Seria preciso reclamar com o próprio Deus que criou os seres humanos como homem e mulher.”

Müller destacou que “a Igreja não pode ser representada por um homem porque Maria, a Mãe de Deus, é o seu arquétipo. É da natureza do sacramento que apenas um homem possa representar Cristo em relação à Igreja”.

Os pronunciamentos do prelado alemão foram acompanhados pelos do cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, informou a CNA Deutsch.

Sacerdotisas não são possíveis na Igreja
Sacerdotisas não são possíveis na Igreja
Num sermão na Universidade Católica ITI, na Áustria, no dia 1 de junho, Schönborn disse estar “profundamente convencido de que a Igreja não pode e não deve mudar isto”.

O Cardeal Schönborn reafirmou que a ordenação de mulheres violaria um princípio eclesiológico fundamental.

Em 1994, João Paulo II, citando o ensinamento tradicional da Igreja, escreveu na carta apostólica Ordinatio Sacerdotalis:

“Para que se dissipem todas as dúvidas sobre um assunto de grande importância que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmação dos irmãos (cf. Lc 22,32), declaro que o a Igreja não tem qualquer autoridade para conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que este julgamento deve ser definitivamente mantido por todos os fiéis da Igreja”.




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