terça-feira, 29 de março de 2022

Espanhóis defendem
monumento ao herói católico “requeté”

Monumento ao requeté católico, Montserrat
Monumento ao requeté católico, Montserrat
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Na Espanha é famosa a imagem dos combatentes “requetés” que se destacaram nos últimos séculos pela defesa do catolicismo e da monarquia legítima e contra o comunismo.

Uma estátua foi erigida na abadia do famoso santuário de Nossa Senhora de Montserrat, da Catalunha, diante da cripta onde jazem 319 soldados catalães do Terço – unidade de elite de dimensão de regimento – que faleceram lutando contra os comunistas na Guerra Civil espanhola de 1936-1939.

Nossa Senhora de Montserrat
Nossa Senhora de Montserrat
Porém em janeiro, a Direção-Geral da Memória Democrática do Departamento de Justiça do Parlamento catalão e os monges beneditinos da abadia removeram a estátua com “noturnidade e traição”, segundo os fiéis.

Seis meses antes, independentistas pro-comunistas queimaram a bandeira do Tercio de Montserrat com imagens da Virgem.

Centenas de fiéis procederam a uma reparação histórica e religiosa, sob o brado “Deixe o requeté retornar a Montserrat!”.

Os católicos consideram a retirada do monumento que representa um soldado agonizando pela Fé como um “novo assassinato”, e exigiram a devolução do monumento ao seu local original.

Também foi lembrada a memória do “bispo mártir, D. Manuel Irurita” e dos “23 mártires beneditinos desta Abadia imolados na terrível perseguição religiosa de 1936”

Monumento ao requeté católico, placa comemorativa, Montserrat
Monumento ao requeté católico, placa comemorativa, Montserrat
Após rezar a Via Sacra, os presentes fizeram uma procissão com as suas tradicionais boinas vermelhas, desde o monumento à Abadia, onde leram um duro manifesto entregue ao Prior beneditino.

Nele se lee: “o nosso querido requeté olhava para a Virgem de Montserrat, fazendo sua última oração dedicação antes de morrer.

“Eles queriam descansar aos pés da Mãe celestial, esperando o dia da ressurreição da carne e do Juízo Final, quando Cristo os reconhecerá como aqueles que lavaram suas vestes brancas com o sangue do Cordeiro.

“O abade prometeu solenemente que a comunidade guardaria perpetuamente os seus restos mortais”, noticiou “Infocatólica”.





Um comentário:

  1. Boa noite PROFESSOR
    É sempre com muito agrado que leio e vejo atentamente os posts como complemento das mensagens neles inseridos .
    São momentos de conforto espiritual .
    Muito tenho aprendido com os dados de que fazem parte os dados histórico-espirituais de que nunca tive acesso.
    Funcionam como um suporte a exclamar que afinal TEMOS IGREJA de que tanto se precisa .
    Bem haja
    Obrigada

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