Os romeiros começaram a chegar a Lourdes na véspera da festa da Assunção. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Sem temer a ameaça islâmica que semeia a morte na Europa, por volta de 25.000 fiéis foram até Lourdes para honrar a Assunção de Nossa Senhora, segundo noticiou a revista católica inglesa “Catholic Herald”.
O santuário de Lourdes foi intensa e prudentemente vigiado por forças militares e policiais. Da mesma maneira foram controlados locais públicos como a estação de trem. A segurança contou com cobertura aérea.
A multidão começou a se chegar à véspera da festa proveniente dos mais diversos países para comemorar a gloriosa Assunção de Nossa Senhora aos Céus em corpo e alma no 15 de agosto.
Milhares participaram da procissão das velas na noite. O percurso por motivos de segurança ficou limitado à área do santuário, aliás, enorme, que pode acolher todos eles.
O temor de atentados religiosos praticados por assassinos que obedecem aos preceitos do Corão, livro sagrado do Islã, era muito grande e justificado após o martírio do Pe. Jacques Hamel em Saint-Étienne-du-Rouvray, Normandia.
As autoridades de Lourdes se recusaram a cancelar as festas públicas como foi feito com muitos outros festivais pela França toda.
Por volta de 25.000 fiéis foram a Lourdes pela festa da Assunção. |
Uma coisa é um festival que visa o divertimento ou as mundanalidades e outra é a romaria a Lourdes para visitar a Rainha do Céu e da Terra a quem obedecem as legiões angélicas.
Obviamente houve os controles policiais de praxe, habitualmente inexistentes, mas que o furor dos inimigos de Nossa Senhora tornou inevitáveis.
Por volta de 300 soldados especializados e fortemente armados reforçaram as forças policiais de Lourdes e adjacências. A mobilização envolveu mais de 500 homens de armas.
E não somente os atentados não afastaram os fiéis, mas ajudaram a multiplicar seu número. Os peregrinos se inscreveram em massa para a romaria e para os hotéis num número que espantou os espíritos laicistas e até as autoridades eclesiásticas.
O martírio de Saint-Étienne-du-Rouvray modificou completamente o ambiente.
“Nas últimas semanas vimos um aumento espetacular das inscrições”, disse o Pe. Lejeune, responsável pelas romarias em nível nacional. O religioso julgou necessário prevenir aos eventuais romeiros sobre os perigos de ir a Lourdes no contexto atual.
Mas os devotos de Nossa Senhora de Lourdes desafiaram a insolência e o ímpeto criminoso dos islâmicos. E esses parecem ter percebido que não era o caso de mexer com católicos de fé verdadeira.
Daniel, que foi desde Deux-Sèvres disse à TV Europe1 que muitos percebiam que havia risco de atentado. Marion, mãe de três meninos sabia “que era um lugar ideal para reproduzir o mesmo gênero de atentados. Muitíssimas pessoas correram o mesmo risco”, explicou.
Os santuários de Lourdes ocupam 52 hectares incluindo 22 locais de culto. Os mais famosos são a própria gruta das aparições e as basílicas adjacentes.
Procissão transcorreu com grande participação e segurança garantida |
Ela apenas, “modificou as condições da organização para dar mais segurança, segundo explicou ao jornal local “La Dépêche du Midi”.
“Eu temia que o telefone tocasse o tempo todo para avisar das desistências. Mas, pelo contrário, não parou de soar comunicando novas inscrições”, explicou à agência AFP o Pe. Fabien Lejeusne.
Além das romarias inscritas houve muitas dezenas de outras independentes.
Após a festa da Assunção, um grupo de trabalho se aplicará a estudar a melhora da segurança a prazo meio e longo.
Mas a nossa grande fonte de segurança está no Céu e é Nossa Senhora. E Ela exerce seu reinado de um modo muito especial no santuário de Lourdes.
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