domingo, 17 de março de 2013

Episcopado de Camarões condena radicalmente a agenda contra a vida

Episcopado de Camarões
Lamentando que com pretexto de “direitos humanos” tenta se impor à África uma agenda de morte, a Conferência Episcopal de Camarões publicou um expressivo documento.

O teor da declaração dispensa comentários. Ao mesmo tempo é um estimulo aos episcopados do mundo católico para imitarem o corajoso exemplo de integridade e firmeza na defesa da doutrina da Igreja nestas matérias tão atacadas pela Cristofobia.

Intitulado “Declaração dos bispos de Camarões sobe o aborto, o homossexualismo, o incesto e o abuso sexual contra menores”, o documento foi divulgado em diversos sites de Internet daquele país, quase não teve eco na imprensa de Ocidente, excetuados alguns poucos corajosos blogs defensores da vida.







Em primeiro lugar, face ao aborto provocado, os bispos defendem que “a vida humana é sagrada e inviolável desde a sua concepção até a morte natural. Matar um embrião é matar uma pessoa e destruir uma vida. Abortar ou fazer abortar são crimes como o homicídio direto e voluntário. São pecados graves punidos com excomunhão, cuja absolvição está reservada ao Papa, ao bispo diocesano ou aos padres autorizados”.

Em segundo lugar, sobre o homossexualismo, afirmam que “a ideologia do gênero se opõe à concepção clássica das noções de família, gênero e procriação”.

E proclamam: “Nós, bispos de Camarões, declaramos unanimemente o seguinte:

“• A homossexualidade é uma violação flagrante da herança de nossos antepassados, a homossexualidade opõe a humanidade contra si mesma e a destrói.

“• os atos praticados no contexto da homossexualidade não são “sexuais”, mas “relações contra a natureza” (Rm 1,26).

“• A união homossexual não é casamento: ela falseia o sentido do casamento reduzindo-o a um liame estéril, hedonista e perverso, ‘a infâmia entre homem e homem’” (Rm, 1, 26).

D. Joseph Atanga, presidente da Conferência Episcopal de Camarões
“• Toda criança, rapaz ou moça tem o direito de viver sua identidade ligada a uma mãe e a um pai.

“• De fato, a homossexualidade não é um direito do homem, mas uma alienação que danifica gravemente a humanidade, ‘é uma abominação’” (Lev 18, 22).

Recusá-la nada tem de discriminatório, mas é uma legítima proteção dos valores constantes e milenares da humanidade diante dos vícios contra a natureza, pois o direito à diferencia só se justifica se estiver fundado sobre valores humanos.

“Nós, bispos de Camarões, reiteramos nossa desaprovação à homossexualidade e às uniões homossexuais.

Exortamos, para este efeito, a todos os crentes e a todas as pessoas de boa vontade a recusarem a homossexualidade e o pseudo-‘casamento homossexual’, e a acompanhar, entretanto, na oração, no acompanhamento espiritual e na compaixão, visando à sua conversão, aqueles que são propensos à homossexualidade e os homossexuais”.

Em quarto lugar, em matéria de incesto, os bispos camaroneses afirmam:

“Nós condenamos energicamente essa espantosa abominação que destrói o tecido familiar, conspurca seus autores (cf. 1Co 5,ss), atrai a maldição sobre as pessoas incestuosas (Dt 27,20) e pode provocar desgraças que vão até a morte dos culpados, se eles não se arrependem (cf. Lv 20, 11).”

Por fim, sobre a pedofilia dizem:

“• Nós, bispos de Camarões, condenamos unanimemente os abusos contra menores sob todas as suas formas”.

O documento é assinado, em nome dos bispos do país, por Dom Joseph Atanga, presidente da Conferência Episcopal de Camarões e Arcebispo de Bertoua.


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