Jesus ressurrecto entre as cinzas da igreja incendiada |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na paróquia de São Marcos Evangelista, no município colombiano de Dosquebradas, diocese de Pereira, um incêndio destruiu grande parte da modesta igreja e feriu três pessoas, informou “Aleteia”.
O incêndio ocorreu no domingo de Páscoa, pouco depois do meio-dia e após o término da Missa. A igreja já estava fechada.
O diretor de Comunicação da diocese, padre Óscar Gutiérrez, declarou que as chamas danificaram a estrutura e consumiram quase 90% do templo construído há 40 anos.
A causa é atribuída a algumas velas que atingiram altas cortinas usadas na cerimônia do Santo Sepulcro na Sexta-feira Santa.
As chamas consumiram o teto, e cinzas e restos carbonizados caíram espalhando o fogo e a destruição.
Ficou surpreendentemente intocada a imagem de Cristo ressuscitado que havia sido especialmente venerada naquele domingo de Ressurreição.
A imagem do Divino Salvador ressuscitado emerge do tapete caótico de brasas e cinzas, como Nosso Senhor emergiu da morte, cheio de glória e majestade.
Se fosse necessária uma representação artística do triunfo de Cristo sobre a morte, não se poderia imaginar mais. E ainda no dia de sua festa específica: a Páscoa, festa da Ressurreição.
O caráter sobrenatural da proteção da imagem ficou realçado pelo fato que o incêndio que também tomou conta do altar principal não afetou em nada as píxides em que se conservavam as hóstias consagradas.
Estas ficaram perfeitamente ilesas como se nada tivesse acontecido. E as âmbulas que saíram intactas foram levadas pelo bispo diocesano.
O bispo de Pedrosa recupera as âmbulas e as hóstias intactas |
“Uma coisa é o templo material [destruído], que nos machuca, mas teríamos mais dor se o templo espiritual caísse no chão”, comentou o bispo diocesano Monsenhor Rigoberto Corredor, como mensagem final de esperança.
E acrescentou: “Reconstruiremos o templo como os judeus fizeram depois que Nabucodonosor destruiu o templo em Jerusalém e eles o reconstruíram, porque a fé não acabou. A fé continua”.
Palavras muito apropriadas à vista da tempestade de crises de todo tipo que se abatem sobre a Igreja, e que a proteção portentosa do Ressuscitado inspira na futura restauração.
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