terça-feira, 16 de agosto de 2022

Colômbia: Cristo ressuscitado surge em incêndio

Jesus ressurrecto entre as cinzas da igreja incendiada
Jesus ressurrecto entre as cinzas da igreja incendiada
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Na paróquia de São Marcos Evangelista, no município colombiano de Dosquebradas, diocese de Pereira, um incêndio destruiu grande parte da modesta igreja e feriu três pessoas, informou “Aleteia”.

O incêndio ocorreu no domingo de Páscoa, pouco depois do meio-dia e após o término da Missa. A igreja já estava fechada.

O diretor de Comunicação da diocese, padre Óscar Gutiérrez, declarou que as chamas danificaram a estrutura e consumiram quase 90% do templo construído há 40 anos.

A causa é atribuída a algumas velas que atingiram altas cortinas usadas na cerimônia do Santo Sepulcro na Sexta-feira Santa.

As chamas consumiram o teto, e cinzas e restos carbonizados caíram espalhando o fogo e a destruição.

Ficou surpreendentemente intocada a imagem de Cristo ressuscitado que havia sido especialmente venerada naquele domingo de Ressurreição.

A imagem do Divino Salvador ressuscitado emerge do tapete caótico de brasas e cinzas, como Nosso Senhor emergiu da morte, cheio de glória e majestade.

Se fosse necessária uma representação artística do triunfo de Cristo sobre a morte, não se poderia imaginar mais. E ainda no dia de sua festa específica: a Páscoa, festa da Ressurreição.

O caráter sobrenatural da proteção da imagem ficou realçado pelo fato que o incêndio que também tomou conta do altar principal não afetou em nada as píxides em que se conservavam as hóstias consagradas.

Estas ficaram perfeitamente ilesas como se nada tivesse acontecido. E as âmbulas que saíram intactas foram levadas pelo bispo diocesano.

O bispo de Pedrosa recupera as ambulas e as hóstias intactas
O bispo de Pedrosa recupera as âmbulas e as hóstias intactas
Mas o sacrário que as protegia ficou severamente danificado pelas labaredas e pelas peças incandescentes que caiam do teto em fogo.

“Uma coisa é o templo material [destruído], que nos machuca, mas teríamos mais dor se o templo espiritual caísse no chão”, comentou o bispo diocesano Monsenhor Rigoberto Corredor, como mensagem final de esperança.

E acrescentou: “Reconstruiremos o templo como os judeus fizeram depois que Nabucodonosor destruiu o templo em Jerusalém e eles o reconstruíram, porque a fé não acabou. A fé continua”.

Palavras muito apropriadas à vista da tempestade de crises de todo tipo que se abatem sobre a Igreja, e que a proteção portentosa do Ressuscitado inspira na futura restauração.



Jesus ressurrecto entre as cinzas de incêndio na Colômbia




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