Na Catedral de Luxemburgo, num ambiente de brilho, dignidade e esplendor proporcionado, Guilherme, príncipe-herdeiro daquele Grão Ducado, contraiu núpcias com a condessa belga Stephanie de Lannoy.
Luxemburgo vestiu-se de festa e a alegria tomou conta do povo.
O melhor da nobreza europeia compareceu em grande uniforme, ou vestidos de gala.
Rainhas da Europa, príncipes do Oriente, diplomatas do mundo inteiro, nobres, parentes e convidados somavam mais de 1.400 na Catedral de Luxemburgo, consagrada a Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos.
Esta invocação de Nossa Senhora não deixou de ter um significado especial, pois a mãe da noiva, a condessa Alix de Lannoy, falecera um mês antes, em meio aos preparativos da boda.
O bom gosto e a distinção das famílias presentes compunham o fausto simples, mas brilhante, do casamento, que nas famílias reinantes constitui um fato único, por trazer a promessa de continuidade da monarquia e da estabilidade do país.
A noiva usava uma tiara de brilhantes utilizada em outros casamentos por suas antecessoras da família de Lannoy, a mais antiga da Bélgica.
Ela quis também usar a aliança de casamento de sua falecida mãe.
Stephanie foi acompanhada até o altar pelo seu irmão em grande uniforme, pois seu pai, o conde Philippe de Lannoy, presente no casamento, está com a saúde delicada.
O tempo radioso, o acompanhamento entusiasmado e carinhoso do povo, completou uma jornada memorável.
Sem pretexto para criticar o brilhante cerimonial religioso, certa mídia malevolente que se diz amante da “democracia”, deu as costas ao contentamento popular, tentando desmoralizar a solenidade.
Para isso alegou que a despesa das festas do casamento para o Estado luxemburguês – 350.000 euros – não eram compatíveis com esta época de crise.
Alguns comentaristas notaram o apriorismo antimonárquico desse comentário e sua desconexão com a realidade, inclusive econômica, do pequeno país.
Eleições americanas: dinheiro propiciou demagogia e cafajestismo |
Foi um gasto 13% maior que o recorde da eleição de 2008, destinado a ser superado em 2016; e assim, ao que tudo indica, será a cada quatro anos.
O emprego do dinheiro público e privado muitas vezes financiou explosões de demagogia e cafajestismo que degradam a imagem do grande povo americano.
Onde está presente verdadeiro espírito democrático?
Onde o povo é elevado pela manifestação da tradição, da cultura e do requinte nobiliárquico, ou onde é achincalhado com explosões de vulgaridade e de novo-riquismo demagógico?
Os que se gabam de ser "democratas" são antes de tudo invejosos. Não suportam que possa haver alguém acima deles, ainda que sejm incapazes de servir ao povo quando, por espúrias manobras, se alçam ao topo do poder.O advento da Revolução (anti)Francesa foi a instalação institucional da inveja no comando de uma nação. Daí os milhões gastos em suas campanhas eleitorais beneficiarem de uma indulgência que é negada aos legítimos herdeiros do poder popular que são as famílias dinásticas.
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