Venerada como uma mãe que sustenta a unidade nacional |
Apenas a rainha Vitória (1819-1901) alcançou mais tempo de reinado, 63 anos.
O evento fez estourar uma contradição latente em inúmeros jornalistas e pensadores democráticos e/ou socialistas europeus.
Como é que um símbolo de uma monarquia de raízes medievais na pode comemorar sessenta anos sobre o trono de Santo Eduardo o Confessor na Europa modernizada?
E, fato que deixa perplexo ao laicismo, com é que essa monarquia ainda com notas sacrais dos santos fundadores católicos atinge uma taxa de popularidade que deixa brancos de inveja aos mais badalados candidatos a líderes populares democráticos do continente?.
Pior ainda, pensam eles na sua mentalidade materialista, como é que em meio de tamanha crise econômica, os súbditos de sua Majestade britânica nos 16 Reinos da Coroa se aprestam a gastar milhões de libras públicas ou privadas nessas festas de uma outra era, por certo mais digna, familiar e pomposa?
As festividades reais ameaçam por na sombra os próprios Jogos Olímpicos de Londres no verão.
Também forçaram a mudança de data da “Rio+20” pois os governantes de todas as nações do mundo que vão discutir o futuro do clima e da ecologia, temiam ficar meio esquecidos pela opinião pública mais atraída pelo “Trooping the Color” e as pompas que rodeiam a monarca que psicologicamente falando foi chamada “rainha do mundo”.
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