Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O espírito italiano comporta duas facetas:
Uma consiste em imaginar um mundo como poderia ser. É o mundo dos sonhos.
Outra faceta se volta para a realidade concreta, dentro da qual os italianos ingressam com muito senso.
O senso da arte e o senso do comércio formam na Bella Peninsola uma composição em que não se sabe bem qual é o vencedor.
Depois de ter dado uma tacada na indústria, o peninsular cantarola.
Depois examina se o bolso está cheio e se empenha em novos negócios!
Há um duplo movimento de vivacidade, que não é o velho estilo imperial romano.
Analisando a canção e a arte italiana, elas manifestam uma forma muito particular de leveza.
Enquanto o espanhol parece dar saltos para atingir o Céu, a índole italiana, marcada a fundo pela Renascença, parece ascender para trazer o ápice do Céu para a Terra.
A vida alegre, a bonomia, a brincadeira, a fraternidade, a graça e arte para ornar tudo, para tornar esta vida a mais agradável possível é única no seu gênero.
Não corresponde ao espírito espanhol nem ao português.
O que produziu tal concepção?
A matriz de todas as artes do Ocidente!
Tudo que surgiu da Renascença até nossos dias se inspirou na Itália.
Constatamos a marca italiana no mundo inteiro.
A Itália conseguiu sem grandes batalhas – nunca se interessou muito pelo gênero –, sem formar um grande império como o antigo império romano, tem uma influência artística, muito mais pujante que o influxo da Roma antiga.
O império cultural italiano é muito maior do que foi o império cultural dos Césares.
A Itália é uma grande nação, com expressão enorme na história do mundo, e influência toda especial na história da Igreja.
A Igreja foi fundada para ter a sua sede em Roma. E esta sede é como um chafariz que derrama a influência italiana no universo.
As riquezas e diversidades do gênio italiano são tão extraordinárias, que é impossível contê-las apenas numa só apresentação.
Bello Paise!
ResponderExcluirMuy lindo el artículo!! Qué bien que describe Plinio Correa de Oliveira! Lo voy a divulgar en Argentina.
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