A Nova Zelândia votou pela bandeira tradicional ligada a Elizabeth II, rainha do país |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Num referendo, a Nova Zelândia preferiu conservar a bandeira nacional ligada à sua tradição britânica e à Coroa de Elizabeth II, que também é rainha do país.
A nova proposta de bandeira incluía uma nota ecológica e esportiva, pois ostentava como símbolo principal a samambaia, muito presente na vegetação original da ilha e símbolo da seleção nacional de rúgbi conhecida como All Blacks, que é um orgulho nacional, noticiou o site 20minutes.fr.
O primeiro-ministro John Key achava que tendo vencido largamente as ultimas eleições nacionais, poderia abolir o símbolo dos britânicos fundadores do país.
A proposta embutia matreiramente um significado fortemente esquerdista.
Mas os neozelandeses mostraram um bom senso conservador e preferiram a “relíquia colonial”, como a chamava o primeiro-ministro, e qualificaram o novo modelo de bom “para prato de mesa numa praia feia”.
O projeto recusado de modernização da bandeira |
A bandeira tradicional, além da Cruz da Grã Bretanha num canto – ou Union Jack –, ostenta as cinco estrelas que formam o Cruzeiro do Sul.
O lado vencedor também julgava que mudar a bandeira seria um desrespeito às gerações passadas, que combateram e morreram pelo Império Britânico sob a bandeira tradicional.
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