segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Combate à pobreza supera as metas em toda a Terra

Os extremamente pobres caíram de 2,6 bilhões em 2000 para 836 milhões em 2015
Os extremamente pobres caíram de 2,6 bilhões em 2000 para 836 milhões em 2015



No ano 2000 a ONU propôs, entre os objetivos sociais a serem alcançados pelos países membros, a meta de reduzir pela metade o número dos que vivem na pobreza extrema na terra (definida como uma renda inferior a cinco reais por dia).

Para o grande jornal italiano “Il Corriere della Sera”, que comentou a meta em editorial, esta pareceu utópica.

Porém, 15 anos depois, a meta não só foi atingida, mas superada com folga. Segundo a mesma ONU, os extremamente pobres caíram de 2,6 bilhões em 2000 para 836 milhões em 2015.



O jornal acenou respeitosamente para a contradição entre os dados da ONU e os discursos do Papa Francisco I e do presidente Obama, feitos na mesma sede dessa organização mundial.

Os dois máximos representantes da ordem espiritual e temporal fizeram discursos em que pareciam desconhecer esse dado fundamental e adotar a demagogia barata das esquerdas mundiais.

O jornal italiano sublinhou os índices impressionantes da redução da pobreza extrema na China e no sudeste da Ásia, onde a queda foi de 84% do total dos extremamente pobres.

Na América Latina, a redução da pobreza extrema foi sumamente bem-sucedida: queda de 66%.

Na África, os números não foram tão bons, mas são dignos de menção: a categoria dos mais pobres diminuiu 28%.

O jornal observou que essa melhora histórica deve ser atribuída ao dinamismo do capitalismo privado, sobretudo nos “tigres asiáticos” e em países como o Brasil.

Entre 2000 e 2015: foram colossais os progressos na educação básica
Entre 2000 e 2015 foram colossais os progressos na educação básica
E os progressos econômicos não foram os únicos entre os mais pobres. 

Por exemplo, no campo sanitário reduziu-se pela metade a mortalidade infantil na África subsaariana, enquanto foram colossais os progressos na educação básica: 90% das crianças hoje vão à escola, e 80% completam todo o ciclo.

Lendo esses dados, é-se levado a perguntar que motivação leva a CNBB, o Papa Francisco e presidentes como Obama a ficarem enfiando farpas contra o regime de propriedade privada, a livre iniciativa e a capitalização pessoal.

Não deveriam eles, que se apresentam como zelosos dos mais necessitados, humanitários e misericordiosos, elogiar esses resultados e promover o sistema que os produziu?

Mas nada ouvimos nesse sentido da parte desses líderes. Como explicar tão enorme e enigmática contradição?


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