segunda-feira, 14 de julho de 2014

Onda de conversões de adultos no Vietnã

Católicos na capital Hanoi
Católicos na capital Hanoi

No Vietnã, o vazio gerado pelo ateísmo comunista produz efeitos análogos aos verificados na China, atraindo muitas almas para a Igreja Católica

Em Ho Chi Minh City, antiga Saigon, a maior cidade do país, 680 mil de 9 milhões de habitantes são católicos e seu número cresce assustadoramente para o regime socialista. A conversão de Tô Hai, “prócer” do comunismo vietnamita e célebre compositor nacional, causou sensação recentemente. Confira: Líder vietnamita repudia socialismo e entra na Igreja Católica

Há na diocese 670 sacerdotes, mais de 5.000 religiosos e religiosas, mais de 7.000 catequistas e todo ano mais de 6.000 adultos pedem o batismo, segundo noticiou o site “Religión en Libertad”.

Em 2012, por exemplo, foram batizados 6.736 adultos, provenientes do ateísmo, do budismo ou do culto aos antepassados. O número anual de batismos de bebês é o triplo.


Para efeitos de comparação, em dioceses grandes como Los Angeles e New York, a Igreja Católica batiza anualmente entre 1.300 e 1.600 adultos.

As dioceses católicas no Vietnã (7 milhões de fiéis para um total de 90 milhões de habitantes) não concedem dispensas para celebrar matrimônios de católicos com não católicos.

Há conversões insinceras em número minoritário. Porém, a fé sincera de um dos cônjuges tende a tocar o coração do outro.

Por exemplo, Teresa Nguyen Thuy Kieu abandonou o budismo em 2005 porque admirava a firmeza católica de seu noivo.

Religiosas no Vietnã
Religiosas no Vietnã
Hoje ela é uma militante da Legião de Maria que ensina o catecismo duas tardes por semana, acompanha adultos em processo de conversão e tenta ir à missa todos os dias, embora tenha que manter sua loja e dois filhos pequenos.

Teresa já teve seu “batismo de sangue” com os médicos socialistas do governo que rotineiramente tentam fazer as grávidas abortarem. No caso de seu segundo bebê, o médico lhe anunciou que ele nasceria com deficiência e tentou que ela o abortasse.

Sendo agora católica e sabendo que abortar é assassinar uma criança, recusou a tentação e confiou o caso a Deus e à oração. A criança nasceu prematuramente, mas hoje, com quase um ano, está forte e cheia de saúde.

O exemplo de Teresa Kieu de tal modo impressionou sua família, que sua mãe, sua cunhada e seus 11 sobrinhos pediram o batismo.

O socialismo olha para os católicos com menosprezo, desdém e desconfiança, mas essa oposição dos sem-Deus não consegue conter a onda de conversões suscitadas pela graça divina.


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