segunda-feira, 16 de junho de 2014
Jovens católicos franceses
acham “demodés” bispos e políticos modernizados
Uma nova geração de jovens católicos engajados na defesa da instituição familiar e na vigência da moral na sociedade vem causando consternação na Conferência Episcopal Francesa, segundo a revista “Figaro Magazine”.
O episcopado francês está com a consciência pesada – escreveu o vaticanista Jean-Marie Guénois, do grupo do “Figaro” – pois ele se engajou há décadas com o socialismo e o comunismo sob o pretexto de conquistar a classe operária.
Porém, após modernizar-se a ponto de quase não se identificar com seu passado, no fim do século XX percebeu que tinha perdido sua influência sobre a classe operária que tende para a extrema direita.
O novo problema é que o episcopado, que tentou dar à luz a uma “Igreja jovem” dessacralizada e igualitária, perdeu agora a adesão da juventude!
Porém, segundo Guénois, muitos e dos mais importantes bispos do país, que sempre procuram ler os “sinais dos tempos”, sequer deram a impressão de ter percebido a imensa transformação.
As famílias católicas jovens mobilizaram centenas de milhares de pessoas contra a lei socialista de “casamento” homossexual. E até alguns bispos apoiaram esse movimento em favor da moral familiar. Porém, a maioria deles resistiu a participar, e alguns até continuam cooperando com o poder socialista.
O problema, diz o vaticanista, é que o desacordo de atitudes pastorais acabou rachando os bispos. Na reunião plenária anual de primavera, em Lourdes, eles desabafaram como nunca o fizeram antes.
A gota que fez transbordar o copo foi o convite da Conferência Episcopal a Fabienne Brugère – discípula de Judith Butler, uma espécie de “papisa americana da ideologia de gênero” – para falar numa jornada nacional de responsáveis diocesanos da pastoral familiar.
O terremoto entre os jovens católicos foi tal que o evento teve de ser cancelado em clima de catástrofe.
Essa nova geração não é um fenômeno surgido do nada, ou nas manifestações contra o “casamento” homossexual. Ela vem de bem mais longe.
Esta geração foi formada num ambiente familiar. E ela quer interioridade, oração e cultura. Por isso não entende a desordem que invadiu o clero e o culto de muitas paróquias católicas.
Ela não nasceu de movimentos eclesiais e não deseja saber das querelas do período pós-conciliar, mas quer se mostrar ufana de sua catolicidade.
Segundo duas sondagens mencionadas pelo “Figaro Magazine”, 90% deste movimento de jovens entre 16 e 30 anos são católicos praticantes.
Seis por cento deles vão à Missa todos os dias. Para 77%, a devoção eucarística ocupa um papel “essencial” ou “muito importante” na vida. E eles querem a Sagrada Eucaristia entendia no seu sentido genuinamente católico e não nas distorções modernistas.
Dessa geração, 72% preferem o nome “católico” em vez de “cristão”, o inverso do que acontecia nos anos 70, e 58% se sentem à vontade com o ensinamento moral da Igreja, sobretudo no tocante à moral conjugal.
A nova geração que sem nenhum complexo se afirma católica perturba uma parte dos bispos, diz Guénois, pois age livremente em função de um clero que abandonou a dimensão histórica da Cristandade e da cultura católica.
Pelas mesmas causas, ela se desinteressa dos partidos políticos, que, entrementes, a procuram sem sucesso. Ela se apresenta na França como o sinal de um possível despertar de um catolicismo insubmisso ao clichês gastos da modernidade.
Ela não tem líderes, mas está se revelando uma pepineira de talentos que ainda não disseram sua última palavra, conclui o “Figaro Magazine”.
O episcopado francês está com a consciência pesada – escreveu o vaticanista Jean-Marie Guénois, do grupo do “Figaro” – pois ele se engajou há décadas com o socialismo e o comunismo sob o pretexto de conquistar a classe operária.
Porém, após modernizar-se a ponto de quase não se identificar com seu passado, no fim do século XX percebeu que tinha perdido sua influência sobre a classe operária que tende para a extrema direita.
O novo problema é que o episcopado, que tentou dar à luz a uma “Igreja jovem” dessacralizada e igualitária, perdeu agora a adesão da juventude!
Porém, segundo Guénois, muitos e dos mais importantes bispos do país, que sempre procuram ler os “sinais dos tempos”, sequer deram a impressão de ter percebido a imensa transformação.
As famílias católicas jovens mobilizaram centenas de milhares de pessoas contra a lei socialista de “casamento” homossexual. E até alguns bispos apoiaram esse movimento em favor da moral familiar. Porém, a maioria deles resistiu a participar, e alguns até continuam cooperando com o poder socialista.
O problema, diz o vaticanista, é que o desacordo de atitudes pastorais acabou rachando os bispos. Na reunião plenária anual de primavera, em Lourdes, eles desabafaram como nunca o fizeram antes.
A gota que fez transbordar o copo foi o convite da Conferência Episcopal a Fabienne Brugère – discípula de Judith Butler, uma espécie de “papisa americana da ideologia de gênero” – para falar numa jornada nacional de responsáveis diocesanos da pastoral familiar.
O terremoto entre os jovens católicos foi tal que o evento teve de ser cancelado em clima de catástrofe.
Essa nova geração não é um fenômeno surgido do nada, ou nas manifestações contra o “casamento” homossexual. Ela vem de bem mais longe.
Esta geração foi formada num ambiente familiar. E ela quer interioridade, oração e cultura. Por isso não entende a desordem que invadiu o clero e o culto de muitas paróquias católicas.
Ela não nasceu de movimentos eclesiais e não deseja saber das querelas do período pós-conciliar, mas quer se mostrar ufana de sua catolicidade.
Segundo duas sondagens mencionadas pelo “Figaro Magazine”, 90% deste movimento de jovens entre 16 e 30 anos são católicos praticantes.
Seis por cento deles vão à Missa todos os dias. Para 77%, a devoção eucarística ocupa um papel “essencial” ou “muito importante” na vida. E eles querem a Sagrada Eucaristia entendia no seu sentido genuinamente católico e não nas distorções modernistas.
Dessa geração, 72% preferem o nome “católico” em vez de “cristão”, o inverso do que acontecia nos anos 70, e 58% se sentem à vontade com o ensinamento moral da Igreja, sobretudo no tocante à moral conjugal.
A nova geração que sem nenhum complexo se afirma católica perturba uma parte dos bispos, diz Guénois, pois age livremente em função de um clero que abandonou a dimensão histórica da Cristandade e da cultura católica.
Pelas mesmas causas, ela se desinteressa dos partidos políticos, que, entrementes, a procuram sem sucesso. Ela se apresenta na França como o sinal de um possível despertar de um catolicismo insubmisso ao clichês gastos da modernidade.
Ela não tem líderes, mas está se revelando uma pepineira de talentos que ainda não disseram sua última palavra, conclui o “Figaro Magazine”.
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9 comentários:
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Claro que por trás desses jovens estão instituições seculares tradicionais como Opus Dei, Focolares, Legionários de Cristo, etc. Leigos de vida consagrada, solteiros ou casados, que as vezes têm visões que não mais se adequam à vida moderna.
ResponderExcluirNenhuma instituição q vc citou é secular. Todas são católicas, menos os focolares q não tem uma religião específica, já q são ecumênicos.
Excluira onda conservadora só aumenta, as pessoas de bem não aguentam mais tanta esculhambação pelo mundo e isso não tem nada a ver com opus dei seus idiotas!
ExcluirSó poderia ser mesmo assim, pois as iniciativas apostólicas paroquiais tem sido um tremendo fracasso. As árvores que não derem fruto vão secar, não importa qual seja sua procedência. E as árvores que derem bons frutos, sejam do Opus Dei, dos Focolares, dos Legionários etc. vão sobreviver e prosperar.
ResponderExcluirEm poucas palavras: essa velha geração perdeu a fé e não soube a transmitir aos jovens. Os movimentos autônomos souberam. Dessa forma, se delineia já uma nova etapa da história da Igreja; a antiga pastoral dos fiéis leigos realizada preferêncialmente pelas paróquias passará a ser realizada pelos movimentos autônomos.
Organizações como a Opus Dei são uma praga para os jovens que lá andam. Grande parte desses jovens "existem" nesse meio não por livre vontade, mas por pressão familiar. E, como é óbvio, andam reprimidos e assumem duas identidades, uma para com os outros membros, e outra com as pessoas normais. Conheço alguns que até casamentos combinados tiveram através de pressão familiar. Vão à missa todos os domingos, mas têm sexo antes do casamento, têm vícios, etc.
ResponderExcluirA esses jovens que Deus os ajude ;).
Quem pertence à Opus Dei, se de livre vontade está, acho muito bem, a vida é deles.
O problema é quererem impor as suas regras a outras pessoas e para a restante sociedade!
E o curioso é que no topo da pirâmide os "membros" são ricos, em ambientes de elite, têm casas ricas, comem bem e que se farta, tudo num ambiente que de certeza Jesus Cristo aprovaria ;) .
Essa eh a juventude do Papa!! Nascida e criada com as Jornadas Mundiais da Juventude e sob a inspiracao do Santo Papa Joao Paulo e fruto do seu apostolado! :)
ResponderExcluirTrata-se de uma geracao que com toda liberdade que lhe foi dada escolheu esse caminho! E o escolheu por descobrir pela experiencia que as ideologias "modernas" vendidas como fonte de liberdade e felicidade nao trazem nada senao um grande vazio! Ao contrario de Cristo que como bem disse o Papa Bento "nao nos tira nada e nos da tudo"
ResponderExcluirHá uma só igreja e um só Deus.
ExcluirBenditos os que vêm em nome do senhor.
Amén
Nunca vi tanta besteira junta desse ignaro palpite a respeito do Opus Dei. Tamanha ignorância cai bem com o ficar anônimo
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