Marcha pela Vida, Lima. 22.03.2014 |
Jovens, adultos e crianças marcharam desde as 9 da manhã no dia sábado 22 de março pelas grandes avenidas Brasil e Javier Prado, chegando a atingir uma extensão de 40 quarteirões.
Poucos dias depois houve marchas análogas nas cidades de Piura, Trujillo, Iquitos, Huancayo e Arequipa. Nessa cidade mais de 100 mil pessoas participaram do VIII Gran Corso por la Vida, la Familia y la Juventud, no Dia da Criança por Nascer, informou ACI.
Para participantes espanhóis, foi uma surpresa ver o próprio Cardeal-arcebispo de Lima falando à imensa multidão, como fazem certos cardeais e bispos dos EUA e Canadá nas marchas pela vida.
A surpresa provinha do fato dos bispos espanhóis se ausentarem há vários anos das passeatas pela vida.
No Peru o aborto é ilegal, mas existe uma norma velha de 90 anos que permite o aborto “terapêutico”. A norma é tão arcaica que nunca se verificam circunstâncias para a sua aplicação.
Porém, a ministra da Saúde, Midori de Habich, anunciou que o governo aprovaria antes de junho uma “guia técnica que regula o aborto terapêutico”.
Na prática, o consenso geral vê no anúncio um pretexto para transformar sorrateiramente a ineficaz norma atual numa generalização do aborto.
Em 2009 os grupos peruanos pela vida perceberam a necessidade de se organizarem, quando o governo legalizou a pílula do dia seguinte, que provoca a morte do embrião.
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