segunda-feira, 8 de abril de 2013

A revelação que vem da França

Católicos animaram a manifestação contra o 'casamento' homossexual,
Paris, janeiro 2013
Alguma coisa de esclerosado e seco rachou no grande espaço do Champ de Mars em Paris, no dia 13 de janeiro de 2013, escreveu o site francês Itinerarium.

A fachada que caiu foi a da geração do respeito humano e do ativismo progressista. Uma geração que se empanturrou de Vaticano II e se perdeu pelas dunas do mundo.

O que surpreendeu no frio parisiense foi a manifestação de uma geração católica nova e em movimento.

Essa geração vinha dando sinais que não estavam sendo bem interpretados pelos analistas e pela imprensa.

Trata-se de uma nova onda católica que não tem mais medo do mundo, que não teme assumir sua fé e associar-se à tradição em plena modernidade.


Manifestação contra o 'casamento' homossexual, Paris, janeiro 2013
Manifestação contra o 'casamento' homossexual, Paris, janeiro 2013
O site observa que essa geração nova procura reatar com suas tradições e sua história cristã, recusando uma fé mal transmitida por catecismos progressistas e escolas laicistas.

Na verdade, a Fé com F grande é uma virtude teologal concedida por Deus em abundância, não havendo sofisma catequético ou de mestra laicista capaz de afogá-la. Nem mesmo na falida URSS, na China atual, ou nos países islâmicos.

O novo fenômeno geracional não tem medo de falar contra as miragens do laicismo e do progressismo. Pelo contrário, é ávido de orações e ações apostólicas.

Ele faz questão de multiplicar os sinais de catolicidade: genuflexão na Missa, Adoração, procissões, terços, orações coletivas. Tudo o que tinha sido leiloado como velharia a partir de 1962.

É na França que essa reação aparece mais estruturada, viva e militante, associando oração e ação, diz Itinerarium.

Nem Espanha nem Portugal, tão católicos, mostram tamanha vitalidade e inteligência.

No ano mil, o monge medieval Raul Glaber falava do manto branco de igrejas que recobria a França, e maravilhava-se vendo esse movimento de expansão apostólica em regiões até então pagãs.

É esse o porvir da França hoje laicista? – pergunta o artigo.


2 comentários:

  1. José Juarez Batista Leite8 de abril de 2013 às 20:21

    A pujança da Igreja não pode ser indefinidamente sufocada.O maravilhoso espetáculo de Fé e Religiosidade na França,filha primogênita da Igreja,é um sinal promissor para a Igreja em todo o mundo.A tensão vivenciada na Igreja ,nas décadas imediatamente antecedentes e posteriores ao Concílio Vaticano II,está começando a dar os seus mais preciosos frutos.Pequenos espaços serão enlarguecidos e espaços maiores abrir-se-ão ainda mais,pois todo vale será aterrado e toda colina rebaixada.

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