segunda-feira, 9 de julho de 2012
Impulso da nobreza à conversão rende copiosos frutos na Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, entre 1960 e 2010, a população passou de 23 para 48 milhões. Os católicos cresceram perto de 3% ao ano, perfazem 11% (5,5 milhões) da população, e podem chegar a 20% em 2020, noticiou o site www.chiesa.
Nesse período, os sacerdotes coreanos aumentaram de 250 para 5.000. Cada paróquia realiza anualmente entre 200 e 400 batismos de pessoas convertidas do budismo, a maioria nas cidades.
Em 2011 foram batizados 134.562 catecúmenos, incluindo mais de 100.000 adultos que repudiaram o budismo, acrescentou Catholic Culture.
A cada ano são ordenados entre 130 e 150 novos sacerdotes. Mais de dois terços dos religiosos têm menos de 40 anos.
“Nos últimos dez anos a Igreja Católica passou de três a cinco milhões de fiéis; em Seul (a capital) somos 14%”, disse o Cardeal Nicholas Cheong Jin-suk, Arcebispo de Seul.
A Igreja nasceu na Coréia a partir de alguns filósofos e diplomáticos da nobreza que se converteram em Pequim no século XVIII.
De retorno a sua pátria os aristocratas propagaram a Fé sem o auxílio de missionários.
Estes só chegaram em 1836, provenientes da França, e encontraram o terreno extraordinariamente bem preparado para a pregação do Evangelho.
Houve ferozes perseguições e muitos martírios, mas o exemplo dos nobres foi empolgante. Muitos deles foram elevados aos altares.
Ainda hoje as elites sociais coreanas têm um papel decisivo nas conversões ao catolicismo.
As associações e movimentos paroquiais imprimem ao Catolicismo um tom de distinção e conservadorismo que seria repudiado pelo progressismo do Ocidente.
O exemplo das elites tem grande efeito no povinho. Na paróquia operária de Kuro 3-Dong, na periferia de Seul, desde 1986 os batismos de adultos convertidos superam a cifra de 600 por ano.
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