segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O mais antigo tribunal do mundo
e suas lições medievais

O Tribunal das Águas de Valencia, na Espanha, já fez mais de mil anos julgando conflitos de irrigação
O Tribunal das Águas de Valencia, na Espanha,
já fez mais de mil anos julgando conflitos de irrigação
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O tribunal mais antigo da Terra, cujas sentenças são reconhecidas pelo Judiciário de seu país, tem sede na cidade de Valencia, na Espanha, segundo informou a agência AFP.

Mas ele age segundo usos e costumes da Idade Média, época em que foi fundado. O atendimento é imediato, bastando os querelantes se apresentarem.

O julgamento é oral, sem burocracia nem custos, a sentença é pronunciada na hora, não tem apelo e é acatada sem discussão, pois a respeitabilidade do tribunal beira o sagrado.

Trata-se do Tribunal das Águas, fundado em Valencia no século X e que já comemorou mais de um milênio em atividade.

Sua autoridade se estende sobre os conflitos relativos à irrigação na fértil planície situada junto à terceira cidade da Espanha, uma região de laranjais e hortas.

O tribunal está constituído por oito anciãos, escolhidos pelas oito comarcas irrigadas. E se reúne na Porta dos Apóstolos da catedral gótica da cidade, em espaço delimitado especialmente para as suas sessões.

O horário de atendimento é todas as quintas-feiras, quando os sinos da torre Micalet da catedral batem meio-dia.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O caos geral clama pela intervenção de Nossa Senhora

O caos do mundo indica que a hora de Nossa Senhora está perto
O caos do mundo indica que a hora de Nossa Senhora está perto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O futuro só Deus o conhece.

Ninguém poderia razoavelmente surpreender-se se toda a estrutura da atual civilização viesse a desabar fragorosa e tragicamente, num grande banho de sangue.

Partem perigosos foguetes da Coreia do Norte enquanto naves e aviões de guerra americanos giram perto pelo Mar da China. Na Síria prossegue a guerra. O incêndio comunista atinge a Venezuela. A Rússia ameaça, etc., etc.

E há quem pergunte até em livros se é o caso de voltarmos às catacumbas ou nos escondermos num local inacessível.

Mas há uma razão – e não é a única – para se esperar que a Providencia não permitirá que a Santa Igreja seja forçada a voltar às catacumbas por muito tempo.

É que, entre as desolações da época presente, já existe um prenuncio de vitória: a ação por assim dizer visível, da Virgem Santíssima na terra.

Desde Lourdes, desde Fátima, até os dias de hoje, quanto mais a crise universal cresce de ponto, tanto mais as intervenções de Maria Santíssima se tornam numerosas e palpáveis.

Combate-se a devoção a Nossa Senhora, não só fora da Igreja mas – é horrível dize-lo – até em certos meios que são ou se jactam de católicos.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Mais de dois milhões de russos
veneram as relíquias de São Nicolau

Surto de fervor por São Nicolau de Bari revela potencial de conversão do povo russo.
Surto de fervor por São Nicolau de Bari revela potencial de conversão do povo russo.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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Desde que as relíquias de São Nicolau de Bari foram expostas ao culto público, em virtude de um empréstimo temporário da Igreja Católica, mais de 1.807.600 de moscovitas foram venerá-las.

As filas em Moscou podiam demorar 10 horas para o fiel passar rapidamente, tocando ou beijando a sagrada urna, noticiou o jornal “The Washington Post”. 

Em São Petersburgo, segunda maior cidade russa, a contagem superava 340,000 enquanto prosseguiam as visitas com romeiros chegando de remotas cidades da imensa Rússia.

Essas manifestações maciças de devoção voltaram a patentear as tendências profundas – inimagináveis sem uma ação da graça – que trabalham o povo russo e o predispõem para o dia de sua conversão.

Vladimir Putin parece ter percebido esse horizonte – aliás, já previsto em Fátima – e fez uma adaptação do princípio atribuído a Lenine: como o comunismo gera necessariamente uma reação oposta, façamo-la nós antes que outros a façam.