Batismos no Nepal. Foto AsiaNews |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No terremoto do Nepal, caíram às pencas templos, pagodes, mosteiros e inúmeros locais onde se faziam práticas que evocam as palavras da Escritura: “Omnes dii genti daemonia” (“Todos os deuses dos gentios são demônios”, Ps. 95:5).
O abalo sísmico que atingiu o Nepal e algumas áreas da Índia e da China teve seu epicentro a 80 km de Katmandu, capital do país.
Os mortos ainda estão sendo contados, mas poderiam superar os 10.000, segundo o governo nepalês. O país tem 30 milhões de habitantes.
Desses, menos de 8 mil são católicos e sofrem perseguição das leis que querem impedir o batismo dos adultos. Porém, os católicos não deploraram vítimas.
Por exemplo, os habitantes de Okhaldhunga, uma aldeia num lugar afastado no leste do Nepal, foram salvos da morte no terremoto por estarem assistindo a uma Missa de ordenação sacerdotal, informou ACI.
Catedral católica da Assunção em Katmandu, capital do Nepal. Foto AsiaNews |
Ele comentou: “Quando senti o terremoto, saí da sala onde me encontrava e vi duas ou três casas ao meu redor que estavam sendo destruídas. Alguns animais morreram quase ao mesmo tempo.
“Os católicos se salvaram porque todos os desta região estavam reunidos para a ordenação sacerdotal”, acrescentou.
Após o terremoto, Santosh voltou à capital, Katmandu: “Todos os habitantes estavam saindo das casas e se reuniam no meio da estrada, gritando socorro”, recordou.
Nessas horas o paganismo ou o falso ecumenismo não dão resultado. Só a proteção materna de Nossa Senhora e da Santa Igreja é eficaz.
O livramento desses fieis católicos pelo fato de estarem em uma igreja assistindo a uma missa de ordenação sacerdotal, enquanto o terremoto atingia uma cidade, serve de sinal de qual é a verdadeira religião. Mas, infelizmente, nos dias de hoje, os homens não sabem mais ler os sinais de Deus.
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