Parlamento da Hungria, Budapest |
Mas, como o partido Fidesz recebeu do povo a maioria de dois terços no Parlamento, a aprovação correu sem dificuldades na Segunda-Feira santa: 262 votos a favor contra 44.
O preâmbulo começa com as palavras “Deus abençoe os húngaros”. Um exemplo a ser imitado por toda Constituiçao em um país católico.
O orgulho dos húngaros pelo seu país e pelo seu caráter cristão está claramente expresso na nova Carta Magna:
“Somos orgulhosos pelo fato de nosso rei Santo Estevão ter criado o Estado húngaro sobre base sólida 1000 anos atrás, e impostado nossa pátria como parte da Europa cristã”.
Santo Estevão |
A Constituição professa diversas vezes sua adesão à Cristandade e a uma “renovação espiritual”. Ela se refere também à “Santa Coroa”, com a qual desde o Rei Estevão cerca de 55 reis foram coroados, sendo considerada o símbolo da identidade húngara.
O projeto afirma mais adiante: “Os liames mais importantes para a nossa vida em comum são a família e a nação”.
A Constituição protege no seu parágrafo M a instituição do casamento entre um homem e uma mulher “como base para a sobrevivência da Nação”.
Também a vida do nascituro é protegida desde a concepção.
A "Santa Coroa" |
São previsíveis conflitos com a União Européia nesses pontos e ainda outros. De fato, a União Européia está empenhada em impor uma agenda laicista anti-família e anti-vida, anti-cristã na sua essência.
A Constituição previa que as reformas do texto deveriam passar com uma maioria de dois terços que as urnas outorgaram aos atuais legisladores. Em conseqüência, não está planejado nenhum referendo e a aprovação do projeto foi um presente adiantado de Páscoa.
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