segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O gênio artístico da Itália: riqueza e diversidade


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O espírito italiano comporta duas facetas:

Uma consiste em imaginar um mundo como poderia ser. É o mundo dos sonhos.

Outra faceta se volta para a realidade concreta, dentro da qual os italianos ingressam com muito senso.

O senso da arte e o senso do comércio formam na Bella Peninsola uma composição em que não se sabe bem qual é o vencedor.

Depois de ter dado uma tacada na indústria, o peninsular cantarola.

Depois examina se o bolso está cheio e se empenha em novos negócios!

Há um duplo movimento de vivacidade, que não é o velho estilo imperial romano.

Analisando a canção e a arte italiana, elas manifestam uma forma muito particular de leveza.



Enquanto o espanhol parece dar saltos para atingir o Céu, a índole italiana, marcada a fundo pela Renascença, parece ascender para trazer o ápice do Céu para a Terra.

A vida alegre, a bonomia, a brincadeira, a fraternidade, a graça e arte para ornar tudo, para tornar esta vida a mais agradável possível é única no seu gênero.

Não corresponde ao espírito espanhol nem ao português.

O que produziu tal concepção?

A matriz de todas as artes do Ocidente!

Tudo que surgiu da Renascença até nossos dias se inspirou na Itália.

Constatamos a marca italiana no mundo inteiro.

A Itália conseguiu sem grandes batalhas – nunca se interessou muito pelo gênero –, sem formar um grande império como o antigo império romano, tem uma influência artística, muito mais pujante que o influxo da Roma antiga.

O império cultural italiano é muito maior do que foi o império cultural dos Césares.

A Itália é uma grande nação, com expressão enorme na história do mundo, e influência toda especial na história da Igreja.

A Igreja foi fundada para ter a sua sede em Roma. E esta sede é como um chafariz que derrama a influência italiana no universo.

As riquezas e diversidades do gênio italiano são tão extraordinárias, que é impossível contê-las apenas numa só apresentação.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, “Catolicismo”, fevereiro 2010)


2 comentários:

  1. Muy lindo el artículo!! Qué bien que describe Plinio Correa de Oliveira! Lo voy a divulgar en Argentina.

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