segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Na segunda aparição Nossa Senhora deu a Medalha Milagrosa

Rue du Bac, Capela das Aparições
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs










Quatro meses depois da primeira aparição, aconteceu a segunda. Santa Catarina narrou-a assim:

“No dia 27 de novembro de 1830.... vi a Santíssima Virgem, de estatura média, estava de pé, trajando um vestido de seda branco-aurora feito à maneira que se chama à la Vierge, afogado, mangas lisas, com um véu branco que Lhe cobria a cabeça e descia de cada lado até em baixo.

“Sob o véu, vi os cabelos lisos repartidos ao meio e por cima uma renda de mais ou menos três centímetros de altura, sem franzido, isto é, apoiada ligeiramente sobre os cabelos.

“O rosto bastante descoberto, os pés apoiados sobre meia esfera, tendo nas mãos uma esfera de ouro, que representava o Globo.

“Ela tinha as mãos elevadas à altura do estômago de uma maneira muito natural, e os olhos elevados para o Céu... Aqui seu rosto era magnificamente belo. Eu não saberia descrevê-lo...



“E depois, de repente, percebi nesses dedos anéis revestidos de pedras, umas mais belas que as outras, umas maiores e outras menores, que lançavam raios cada qual mais belo que os outros.

“Partiam das pedras maiores os mais belos raios, sempre alargando para baixo, o que enchia toda a parte de baixo. Eu não via mais os seus pés...

“Nesse momento em que estava a contemplá-La, a Santíssima Virgem baixou os olhos, fitando-me. Uma Voz se fez ouvir, dizendo-me estas palavras:

“A esfera que vedes representa o mundo inteiro, particularmente a França... e cada pessoa em particular...

“Aqui eu não sei exprimir o que senti e o que vi, a beleza e o fulgor, os raios tão belos...

“’É o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem’, fazendo-me compreender quanto é agradável rezar à Santíssima Virgem e quanto Ela é generosa para com as pessoas que a Ela rezam, quantas graças concede às pessoas que Lhas rogam, que alegria Ela sente concedendo-as...

“Nesse momento formou-se um quadro em torno da Santíssima Virgem, um pouco oval, onde havia no alto estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’, escritas em letras de ouro ... Então, uma voz se fez ouvir, que me disse:

‘Fazei, fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança...’

“Nesse instante, o quadro me pareceu se voltar, onde vi o reverso da medalha. Preocupada em saber o que era preciso pôr do lado reverso da medalha, após muitas orações, um dia, na meditação, pareceu-me ouvir uma voz que me dizia: ‘O M e os dois Corações dizem o suficiente’”.

Medalha Milagrosa: primeiros prodígios

Não foi fácil fazer a Medalha. Santa Catarina sofreu muitas resistências e oposições. “Nossa Senhora quer..., Nossa Senhora está descontente..., é preciso cunhar a medalha”, insistia ela.

Por fim, em 1832 foram encomendadas as primeiras 20.000 medalhas. No mesmo ano começaram a fazer milagres durante uma epidemia de cólera havida na França, em 1832.

Promessas e perspectivas

Santa Catarina Labouré partiu para o Céu em 31 de dezembro de 1876. Naquela data a Medalha Milagrosa já girava pelo mundo todo, com um extraordinário cortejo de milagres e graças para os que a portavam com devoção.

As aparições da Medalha Milagrosa, as de La Salette, Lourdes e Fátima, abriram uma esplêndida perspectiva marial para o futuro, malgrado os horrores em meio aos quais presentemente nos encontramos.

“Para além da tristeza e das punições supremamente prováveis para as quais caminhamos, temos diante de nós os clarões sacrais da aurora do Reino de Maria: ‘Por fim o meu Imaculado Coração triunfará’.

“É uma perspectiva grandiosa de universal vitória do Coração régio e maternal da Santíssima Virgem. É uma promessa apaziguadora, atraente e sobretudo majestosa e empolgante” (Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, “Catolicismo”, maio de 1967).

27 de novembro é a festa da Medalha Milagrosa.

Conheça sua história e seus milagres.

Como Nossa Senhora deu a Medalha Milagrosa a Santa Catarina Labouré, na rue du Bac, em 1830.

A portentosa conversão do hebreu Ratisbonne por intermédio da Medalha Milagrosa.

Clique em algum dos links abaixo para saber mais:

Medalha Milagrosa: em 1830 Nossa Senhora deu um sinal eficaz de sua ajuda

Na segunda aparição Nossa Senhora deu a Medalha Milagrosa

Na festa da Medalha milagrosa: aparições a Santa Catarina Labouré

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (1)

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (2)

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (3)

4 comentários:

  1. Estou convencido que a devoção a Nossa Senhora será em um futuro relativamente próximo a pedra de toque, o ponto de convergência que reunirá os cristãos divididos. Maria é nossa mãe. Não só dos católicos. É mãe dos protestantes, dos islâmicos, dos orientais, dos ateus... A família se reúne em torno da mãe. Maria Santíssima não é apenas uma mulher, uma pessoa especial na história da salvação. Ela é fundamental para nossa salvação! Co-Redentora! Salve Maria!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. JÚLIO DISSE TUDO. SALVE RAINHA E NOSSA MÃE!

      Excluir
  2. Amei Nossa Senhora das Graças junta com JESUS e poderosa peço a ela que me proteja e me livre de todo mal da inveja dos assaltos eu e toda minha família ela me cubra com vosso manto sagrado.
    Um Grande Abraço aos Irmãos em Cristo Jesus.

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário! Escreva sempre. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.