As injunções da União Européia e de macro-atravessadores internacionais o constrangiam a ser fabricado com leite pasteurizado e não cru como é necessário para dar todo seu sabor.
A polêmica foi longe e até o príncipe Charles entrou em favor do camembert. A União Européia arrefeceu nos seu atropelos, mas a pressão dos atravessadores internacionais vinha reduzindo a um mínimo os produtores do bom camembert.
Mas, por fim, após anos de querelas judiciárias, os defensores da tradição levaram a melhor. O Comitê Nacional de Denominações do Instituto Nacional da Origem e Qualidade francês vem de estabelecer que só pode ser rotulado “camembert de Normandie” o feito com leite cru, tirado de vacas normandas, numa região definida da própria Normandia, além de outras exigências tradicionais de produção, refinamento e empacotamento, informou o diário “Ouest-France”.
O bom gosto e a tradição ganharam. As grandes fábricas deverão se adatar aos métodos artisanais para fazer o queijo autêntico.
Vitória da gastronomia genuína, da tradição. E quanto ganha a tradição, todos ganhamos.
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