quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ladrão rouba imagem de Cristo e a devolve restaurada.
Por que outros nunca se arrependem?

Midge Saglimbene com a imagem roubada e devolvida restaurada na festa de Todos os Santos
Midge Saglimbene com a imagem roubada e devolvida restaurada
na festa de Todos os Santos



Angels & Co. é uma loja de objetos religiosos católicos mantida por Midge Saglimbene e Linda Schirillo em Monroe, uma localidade de vinte mil habitantes no estado americano de Connecticut, escreveu o site “Religión en Libertad”.

No dia 28 de outubro foi roubada no pátio de entrada da loja uma estátua do Sagrado Coração de Jesus de 1,5 m de altura e que pesava vinte quilos, a qual as proprietárias mantinham ali com muita devoção.

“Eu fiquei destruída”, disse Midge à TV local, abalada pela sensação de impotência diante do crime.

“Eu chorei, não podia acreditar, apelei à polícia”. A imagem tinha um valor aproximado de 600 dólares, mas não estava à venda, pois é um objeto de devoção das donas da loja e ficava na porta recebendo os clientes.

Midge encomendou o caso a Santo Antônio de Pádua, padroeiro das causas perdidas, e lhe pediu especialmente que a imagem aparecesse “em Todos os Santos, por favor, que seja na festa de Todos os Santos”.



Por incrível que pareça, no domingo, festa de Todos os Santos, quando ela estava em casa, tocou o telefone para avisar que a imagem voltou ao mesmo local de onde tinha sido roubada.

Mas com uma modificação, evidente à primeira vista.

Ela havia sido restaurada e brilhava com uma pintura nova.

Midge e Linda acreditam que o ladrão havia sido tocado pela imagem. “Ela estava desbotada e em alguns pontos a tinta estava solta. Agora está belíssima”.

A imagem antes e depois do roubo e da restituição.
A imagem antes e depois do roubo e da restituição.
Nada se sabe sobre o ladrão, porque a polícia – graceja o site – ainda não pôde interrogar Santo Antônio.

De fato, há um tipo de “ladrão de galinha” que se diferencia essencialmente dos autores de atentados contra imagens e igrejas que vemos agir nas cidades modernas e que não dão nenhum sinal de arrependimento.

Os primeiros agem impulsionados por paixões censuráveis, mas não por um argumento metafísico. Eles podem ser tocados pela graça e voltar atrás em seu mau caminho.

Os outros agem em nome de um princípio metafísico, um ódio que facilmente se transforma em ideologia socialista ou anarquista. Esses são soldados da Revolução Cultural anticristã e muito raramente se arrependem.

Conforme o caso, podem chegar a ser políticos importantes, ou até se inscrever astuciosamente nas fileiras do clero para galgar posições e servir melhor à Revolução Cultural dentro da Igreja.


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