segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Jornalista da BBC abandona carreira
para se tornar freira de clausura

A jornalista política da BBC Martina Purdy vai ingressar numa ordem religiosa contemplativa
A jornalista política da BBC Martina Purdy
vai ingressar numa ordem religiosa contemplativa
Luis Dufaur


A jornalista política da BBC na Irlanda do Norte, Martina Purdy, uma das mais conhecidas repórteres, vai deixar sua carreira de 25 anos para ingressar numa ordem religiosa contemplativa, noticiou o jornal inglês “The Telegraph”.

Martina anunciou pelo Twitter que escolheu “uma vida completamente diferente” na congregação das Irmãs Adoradoras de Belfast.

Desde 1991 ela cobria a política norte-irlandesa e sua decisão deixou desconcertado o establishment político-midiático do país.

Martina foi à procura de algo muito mais importante: a Adoração Reparadora do Santíssimo Sacramento. “Peço orações – disse ela – ao embarcar nesse caminho com toda humildade, fé e confiança”.


A decisão da jornalista causou enorme impacto na Irlanda. Martina disse ter ficado “verdadeiramente sobrecarregada” de mensagens de apoio, mas esclareceu que não comentaria mais o assunto, pois seus pensamentos estão todos postos na vida religiosa.

Muitas pessoas custavam acreditar, até quando ela apareceu indo à Missa dominical rodeada de religiosas do Convento da Adoração de Belfast.

O instituto de freiras adoradoras, que já foi muito numeroso, estava vivendo uma severa crise após as modernizações de costumes e hábitos no período “pós-conciliar”.

Adoracão do Ssmo Sacramento
Adoracão do Ssmo Sacramento
Exemplos edificantes como o de Martina Purdy não são raros na história da Igreja, e até houve artistas ou mulheres do “jet-set” de grande destaque que abandonaram o mundo para abraçar uma vida severa de penitência e oração, até mesmo em Carmelos.

Mas casos como o dela estão se tornando mais frequentes nos nossos dias, diante da frustração da vida moderna e a retomada da disciplina e das práticas tradicionais em certas Ordens da Igreja.

Sobretudo, uma especial e crescente ação da graça divina em certas almas nesta época de caos e desagregação religiosa.


Um comentário:

  1. Acredito que grande parte das futuras vocações na Igreja, pelo menos durante os próximos anos (talvez um pouco mais de uma década), será de pessoas já maduras como essa jornalista. A propósito, muito louvável o abandona da mesma à vontade de Deus, seguindo a vida religiosa.Um dos motivos das vocações de pessoas maduras, acredito que será a desilusão com as falsas promessas de felicidade que o hedonismo e o materialismo oferecem às pessoas do mundo de hoje. Da parte das mulheres, penso que a desilusão com o feminismo também será um fator relevante. Colocada essa digressão à parte, o número de vocações femininas tem aumentado na Inglaterra e em Gales. Ver
    Inglaterra e Gales: aumentam as vocações femininas
    http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/29/inglaterra_e_gales_aumentam_as_voca%C3%A7%C3%B5es_femininas/1140224

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