quarta-feira, 25 de abril de 2012

No Rio, alunos pedem mais limites e disciplina fora e dentro das escolas

Patrick (esq) e Anderson aprovam proibição do celular em sala.
Foto Paulo Alvadia, Agência O Dia
O figurino do aluno indisciplinado, à procura de droga e sexo na escola ficou desmentido pelo estudo sobre ‘Percepções e Expectativas’ encomendado pela Secretaria Estadual de Educação ao Instituto Mapear.

Os analistas ouviram 4 mil estudantes e 1.200 pais e responsáveis em dezembro do ano passado. O jornal “O Dia”, do Rio de Janeiro, publicou expressivo resumo. O jornal escreve:

Estudantes de escolas estaduais do Rio querem mais limites, cobrança e disciplina dentro e fora das salas de aula.



Ao contrário do que possa parecer, a nova geração rejeita o excesso de liberdade.

Para alunos da rede, a escola deveria controlar a frequência, fiscalizar a entrada de estranhos, exigir uniforme, proibir celular na aula e até restringir namoro lá dentro.

Eles também defendem maior rigor na punição de condutas inadequadas de colegas em sala e a adoção de medidas para evitar a venda e o consumo de drogas no interior e no entorno das unidades.

Para a estudante Isabelly de Araújo Lima, 15 anos, do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, em Copacabana, o respeito deve ser recíproco entre alunos e professores.

“Tem que saber separar o ambiente escolar da vida pessoal. Escola é para estudar”, diz ela, que também aprova o uso do uniforme.

“A escola é o começo da preparação da vida profissional do aluno. As grandes empresas vão exigir disciplina, horários e regras de convivência”, diz Eliane Meneguite, coordenadora pedagógica do C.E.David Capistrano, em Niterói.

Na unidade estuda Matheus Camelo Araújo, 16 anos, aluno do 2º ano. Como ele, 66% dos estudantes pretendem fazer faculdade. “Vou prestar Vestibular para cursos na área de Matemática, como Engenharia”, planeja.

Outros 55% querem, após o Ensino Médio, trabalhar, e 46% farão cursos profissionalizantes.

Estas boas tendências dos alunos que levam a sério o estudo deveriam ser mais apoiadas pelas autoridades.

E não o contrário, como parece estar acontecendo em muitas escolas cujos diretores e professores ainda estão penetrados pelo esquerdismo contestatário dos anos ‘60 do século passado!


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